CANDIDATOS À PRESIDENTE DO BRASIL MENOSPREZAM O MEIO AMBIENTE EM SEUS PLANOS DE GOVERNO.

Se caracteriza como contrassenso que a proteção e até mesmo a existência dos ambientes costeiros e marinhos não tenham sido ao menos apontados nos programas de governo registrados por candidatos à Presidência da República.
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Os futuros eleitos terão grande influência na execução de políticas públicas voltadas à conservação e ao uso sustentável de ambientes indispensáveis à manutenção de economias, do sustento de famílias que vivem do extrativismo, da vida marinha e do equilíbrio do clima do planeta. 
                                                     

Nossa análise se debruçou sobre os programas de governo protocolados na Justiça Eleitoral. A boa notícia é que, com exceção do assinado por um extremo candidato, todas as outras propostas à Presidência trazem capítulos dedicados à temática ambiental. Todavia, não fosse uma breve citação quanto à importância de terem sido criadas grandes áreas protegidas marinhas neste ano, nos litorais do Sudeste e do Nordeste, a conservação do mar ficaria completamente a ver navios nas propostas dos presidenciáveis.

Um dos focos da carta Desenvolvimento para Sempre, com propostas da Fundação SOS Mata Atlântica aos candidatos às eleições deste ano, é justamente a proteção do mar. Avanços nessa agenda incluem a aprovação pelo Congresso Nacional e implantação da chamada Lei do Mar (Projeto de Lei 6.969/2013), um planejamento transparente e participativo da exploração sustentável e conservação da zona costeira e marinha.


 A carta aborda ainda propostas para o desmatamento ilegal zero, restauração das florestas nativas, água limpa e valorização de parques e reservas.


Quanto à defesa de nossos Parques Nacionais e outras áreas dedicadas à proteção da natureza, o documento atesta que o Sistema Nacional de Unidades de Conservação, amparado pela Lei 9.985/2000, deve ser ampliado e fortalecido em termos políticos, técnicos e orçamentários. Assim, será possível atender a metas internas e internacionais de proteção da vida selvagem, deixar o país mais apto a enfrentar as mudanças do clima, garantir água para cidades e campo e, ainda, aquecer economias a partir do ecoturismo.


 Áreas protegidas federais receberam quase 11 milhões e turistas no ano passado e pesquisa recente mostrou que nove em cada dez brasileiros querem mais contato com ambientes preservados.







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