É O MEIO AMBIENTE QUE INDICA A DIREÇÃO A SER SEGUIDA PELA HUMANIDADE.

Tomem como exemplo, o início do horário de verão aqui no Brasil. Os relógios são adiantados em uma hora e o nosso ¨relógio biológico¨ precisa, obrigatoriamente, se ajustar a nova rotina de acordar,almoçar, sair do trabalho e ir dormir antes do habitual.

O horário de verão nos impõe como tem que ser a nova rotina de sobrevivência, já complicada no ir e vir de quem reside em uma cidade grande. Da mesma forma, quando alteramos o meio ambiente natural com as práticas antrópicas, seja:  com emissões de gases poluentes, com queimadas nas florestas, com lançamento de esgoto no mar ou mesmo o uso indiscriminado de agrotóxicos na lavoura, somente para ilustrar, sabemos que todas essas práticas vão repercutir em uma crise mundial de recursos naturais, principalmente hidrológicos e alimentar, sem precedentes num futuro próximo.
                                                
Resultado de imagem para o planeta Terra de dentro de um avião
Iniciativas bem intencionadas podem minimizar os efeitos dos impactos ambientais, elas são muito bem-vindas e necessárias. É o caso dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável elaborados pelas Nações Unidas (ONU) que designa metas a serem alcançadas pelos países até 2030.

Os países que mais poluem no mundo não estão inclinados a se comprometerem com o |Meio Ambiente, ignoram o Acordo de Paris e os ODS proposto pela ONU. 

Voltando à tese inicial, China, Índia e Estados Unidos, são as nações com a maior pegada ecológica do planeta, o meios de produção são baseados na energia extraída do petróleo e do carvão. Como consequência, o que se vê é a potencialização da intensidade dos desastres ambientais quando acontecem os furacões, tsunamis, secas severas, incêndios florestais e tempestades de areia.

Não precisamos retroceder ao modelo primitivo de vida, construindo aldeias, plantando e colhendo somente para a própria subsistência familiar, e criando alguns animais para comer, mas deveríamos ter aprendido com os índios e esquimós à ¨dialogar¨ com a natureza. Uma das lições mais interessantes que aprendemos, foi a de respeitar o período de defeso de algumas espécies de peixes que na época da sua reprodução não são pescados.

O clima global se apresenta cada vez mais imprevisível, e existe uma preocupação no meio científico, de que quanto mais atingimos e alteramos os ecossistemas da Terra, as consequências sobres as populações humanas mais vulneráveis são gigantescas, uma multidão de refugiados do clima que se desencontram de seus parentes ou morrem drasticamente. Os sobreviventes tentam migrar de qualquer maneira para outros países. Esse movimento migratório que se intensifica no mundo pode ter várias causas: a fome, o desabrigo, o desemprego, o conflito ideológico, dentre outros.

A saída para que as mudanças climáticas não penalize inclusive os países ricos com grandes prejuízos materiais e humanos, é a prevenção calcada em um novo modelo onde se insere a sustentabilidade social e ambiental, a exemplo do que têm sido observado na União Européia (U.E), países como a França, Reino Unido, Finlândia, Holanda, por exemplo, estão implementando as fontes de energia renováveis ao petróleo, estão criando florestas plantadas em áreas ociosas ou degradadas, começam a regular o uso e aplicação de agrotóxicos na lavoura. Muitas outras medidas como a reciclagem e a economia circular podem ser de grande valia.

A responsabilidade socioambiental é um dever de todos, podemos sensibilizar as pessoas e as nações a contribuirem para que os insetos voadores voltem, os passarinhos voltem, e então, todos os demais animais voltarão, mas somente se as florestas e campos estiverem de pé. Os seres humanos, nessas condições também voltarão a ter mais contato com o meio ambiente, estará mais livre, mais bem disposto, só por estar vivendo em um ambiente salubre.







Comentários