O BOTO-ROSA E O TUCUXI DA AMAZÔNIA PODEM SER PRESERVADOS COM ACOMPANHAMENTO POR DRONES.

Os drones são aparelhos voadores que, desde seu surgimento, serviram para fazer numerosos experimentos. Um deles é o que permite ajudar a pesquisar e preservar duas espécies de golfinhos situadas no rio Amazonas, o boto-cor-de-rosa e os tucuxis.

                                                                           Resultado de imagem para boto rosa e tucuxi

Esses veículos aéreos são usados para coletar informação sobre os botos-cor-de-rosa e os tucuxis, assim protegendo ambas as espécies.


A ação, realizada por cientistas do Instituto Mamirauá e do World Wildlife Fund Brasil, tem como objetivo coletar informações suficientes para conseguir que a UICN, ou seja, a União Internacional para a Conservação da Natureza, inclua a estas duas espécies na categoria de vulneráveis ou em perigo de extinção.
Neste momento, tanto o boto como o tucuxi constam na UICN na categoria de “dados deficientes”, como explicam no The Guardiam. Caso se consiga mudar a categoria destas duas espécies e coloca-las como espécies em perigo de extinção, seriam postos mais fundos para sua preservação.
Graças aos drones, os cientistas podem gravar imagens com as que se podem preencher a falta de informação atual. Por exemplo, são contados o número de golfinhos de cada espécie avistados no rio para, a seguir, saber se aumentou ou diminuiu sua população.
De acordo com a bióloga do Instituto Mamirauá, Daiane Rosa, “o índice de acerto com o uso dos drones é de 94%, e, em muitos casos, são observados botos-cor-de-rosa e tucuxis que não haviam sido detectados pelo olho humano”, explicou para o site Xinhua.
O instituto Mamirauá, além disso, conta com a colaboração da Universidade de Liverpool (Inglaterra), que desenvolve um algoritmo para a contagem automática destes animais.
A parte dos drones, os cientistas também usam câmeras térmicas para pesquisar os comportamentos noturnos dos golfinhos, assim como rastreadores por satélite para seguir seus padrões migratórios.
“Temos que entender seus comportamentos e hábitos para propor políticas públicas de preservação”, explicou Marcelo Oliveira, membro da ONG WWF Brasil no portal El Ciudadano. Desta forma, ainda que a carne dos botos e tucuxis não seja muito apreciada no Brasil, estes animais possuem outras ameaças, como as represas das hidroelétricas.


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