Para minimizar o impacto da duplicação da BR 101, no Rio de Janeiro, a concessionária responsável implementará um viaduto vegetado. O objetivo da construção é facilitar – e tornar segura – a passagem de animais pela região.
Obras envolvendo autopistas são sempre umas das mais prejudiciais ao meio ambiente. Elas necessitam de uma grande movimentação de terra, derrubada de árvores e até chegam a pôr fim em áreas verdes.

Com o novo “recorte” causado, além dos atropelamentos, a estrada também se tornou uma barreira para os animais que tentam acessar a Reserva Biológica de Poço das Antas. A implementação do viaduto vegetado foi uma das obrigações para a concessão de licença da obra. Um dos principais objetivos da passarela é servir de travessia reconectar os micos-leões que foram isolados pela construção da rodovia. “É muito importante que a população de micos da reserva possa atravessar para evitar isolamento genético”, comenta Luis Paulo Ferraz, diretor da Associação Mico Leão Dourado em Silva Jardim.
Obras envolvendo autopistas são sempre umas das mais prejudiciais ao meio ambiente. Elas necessitam de uma grande movimentação de terra, derrubada de árvores e até chegam a pôr fim em áreas verdes.
Com o novo “recorte” causado, além dos atropelamentos, a estrada também se tornou uma barreira para os animais que tentam acessar a Reserva Biológica de Poço das Antas. A implementação do viaduto vegetado foi uma das obrigações para a concessão de licença da obra. Um dos principais objetivos da passarela é servir de travessia reconectar os micos-leões que foram isolados pela construção da rodovia. “É muito importante que a população de micos da reserva possa atravessar para evitar isolamento genético”, comenta Luis Paulo Ferraz, diretor da Associação Mico Leão Dourado em Silva Jardim.
Além do viaduto, passagens subterrâneas para a fauna terrestre, estruturas entre as copas de árvores e adaptações nos vãos das pontes dos rios, que cortam a estrada, também estão sendo feitas para facilitar a circulação da fauna.
“Espera-se com isso que a BR-101 se transforme em um modelo em termos de medidas de proteção à fauna em obras do setor rodoviário. Um último trecho estratégico ainda está em licenciamento, que corresponde aos 8 quilômetros que a rodovia atravessa a Reserva Biológica União”, ressalta o diretor.
Após seis anos de negociações, as obras para o viaduto iniciaram-se esta semana. Estima-se que daqui um ano a obra já poderá agir como corredor florestal para a fauna.
Segundo especialistas, seu principal objetivo é, além de permitir a troca genética entre os diferentes grupos de Mico-Leão-Dourado que vivem em cada lado da pista, viabilizar a manutenção do equilíbrio ecológico dentro da Reserva Biológica, com a passagem de outras espécies, principalmente, predadores do mico. “Trata-se de uma iniciativa de longo prazo para viabilizar a conectividade da paisagem”, conclui o diretor.
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