Um grupo de cientistas britânicos decidiu intensificar seu ativismo contra o que considera inércia das autoridades diante do problema do aquecimento global. Para os criadores da campanha “Extinction Rebellion”, lançada em outubro de 2018, a situação ambiental é tão dramática que eles estariam “preparados para ir para a prisão” na defesa de suas demandas.
A campanha promete “ações repetidas de desobediência civil disruptiva e não-violenta”. Em 31 de outubro de 2018, organizou-se o primeiro ato: cerca de 1.000 manifestantes bloquearam ruas em volta do Parlamento britânico, no centro de Londres; 15 acabaram presos. Um novo protesto está marcado para 17 de novembro.
Iniciado por cerca de 100 cientistas, a campanha exige que o governo declare estado de emergência com o objetivo de zerar as emissões de carbono até 2025. Outra demanda é a fundação de uma “assembleia nacional de pessoas comuns” para a discussão do que seria esse futuro “zero carbono”.
Os comunicados do grupo descrevem o horizonte em termos apocalípticos: “Estamos em uma crise ecológica causada pelas mudanças climáticas, poluição e destruição de habitats; uma extinção de espécies em massa está a caminho (...) o futuro é sombrio e nossas crianças não estão seguras”.
Para a Extinction Rebellion, o governo britânico deve ser responsabilizado “por inação criminosa diante da catástrofe relacionada às mudanças climáticas e ao colapso ecológico”. Entre as demandas do grupo está que o governo “precisa falar a verdade sobre o quão mortal a situação é”.
Para a campanha, é preciso adotar um modo de operação de tempos de guerra. Um trabalho de comunicação deve ser desenvolvido em parceria com a mídia para que se alerte sobre “a urgência da mudança, incluindo o que indivíduos e comunidades devem fazer”.
Membros da campanha incluem David Drew, ministro “paralelo” do meio ambiente, comida e assuntos rurais (no sistema político britânico, a oposição forma um gabinete alternativo), e Alison Green, diretora nacional da ONG Scientists Warning. Além deles, estão pesquisadores de universidades de todo o Reino Unido, incluindo as prestigiosas Oxford e Cambridge.
Nos níveis atuais, segundo o autor de ciências Peter Forbes, “estaremos gerando condições climáticas que foram sentidas pela última vez durante o período Cretáceo (145-65,95 milhões de anos atrás)”. Para Forbes, “a única maneira que consigo conceber de humanos viverem em uma nova Era Cretácea é como um residual de cientistas e tecnólogos trabalhando em abrigos artificiais protegidos”. EXTERNO Estamos nos encaminhando para um Novo Cretáceo
A campanha promete “ações repetidas de desobediência civil disruptiva e não-violenta”. Em 31 de outubro de 2018, organizou-se o primeiro ato: cerca de 1.000 manifestantes bloquearam ruas em volta do Parlamento britânico, no centro de Londres; 15 acabaram presos. Um novo protesto está marcado para 17 de novembro.
Iniciado por cerca de 100 cientistas, a campanha exige que o governo declare estado de emergência com o objetivo de zerar as emissões de carbono até 2025. Outra demanda é a fundação de uma “assembleia nacional de pessoas comuns” para a discussão do que seria esse futuro “zero carbono”.
Os comunicados do grupo descrevem o horizonte em termos apocalípticos: “Estamos em uma crise ecológica causada pelas mudanças climáticas, poluição e destruição de habitats; uma extinção de espécies em massa está a caminho (...) o futuro é sombrio e nossas crianças não estão seguras”.
Para a Extinction Rebellion, o governo britânico deve ser responsabilizado “por inação criminosa diante da catástrofe relacionada às mudanças climáticas e ao colapso ecológico”. Entre as demandas do grupo está que o governo “precisa falar a verdade sobre o quão mortal a situação é”.
Para a campanha, é preciso adotar um modo de operação de tempos de guerra. Um trabalho de comunicação deve ser desenvolvido em parceria com a mídia para que se alerte sobre “a urgência da mudança, incluindo o que indivíduos e comunidades devem fazer”.
Membros da campanha incluem David Drew, ministro “paralelo” do meio ambiente, comida e assuntos rurais (no sistema político britânico, a oposição forma um gabinete alternativo), e Alison Green, diretora nacional da ONG Scientists Warning. Além deles, estão pesquisadores de universidades de todo o Reino Unido, incluindo as prestigiosas Oxford e Cambridge.
Nos níveis atuais, segundo o autor de ciências Peter Forbes, “estaremos gerando condições climáticas que foram sentidas pela última vez durante o período Cretáceo (145-65,95 milhões de anos atrás)”. Para Forbes, “a única maneira que consigo conceber de humanos viverem em uma nova Era Cretácea é como um residual de cientistas e tecnólogos trabalhando em abrigos artificiais protegidos”. EXTERNO Estamos nos encaminhando para um Novo Cretáceo
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