OS INCÊNDIOS FLORESTAIS TAMBÉM LIBERAM MICROPARTÍCULAS QUE SE JUNTAM AOS POLUENTES DO AR E MATAM MUITO MAIS.

Os incêndios florestais são uma fonte importante e crescente de disseminação de micropartículas, contam os especialistas. Os ventos podem transportar emissões dessas queimas de florestas a centenas de quilômetros das regiões de fogo. Em agosto de 2018, reguladores ambientais em Michigan relataram que partículas finas de incêndios florestais na Califórnia estavam afetando a qualidade do ar do seu estado.
                                                  
Resultado de imagem para cidades poluidas
As principais consequências para a saúde humana, decorrente da proliferação dessas partículas, são as doenças respiratórias e cardiovasculares, englobando principalmente ataques cardíacos e derrames. “Pesquisas emergentes continuam a expandir os limites dos impactos na saúde da exposição à PM2.5. Para nós, a preocupação é que parece afetar o desenvolvimento do cérebro e tem impactos cognitivos adversos”, dizem os especialistas.

As partículas pequenas podem viajar diretamente do nariz para o cérebro através do nervo olfativo. Acredita-se que tanto o PM2.5 quanto partículas ainda menores, as chamadas ultrafinas, afetam o sistema nervoso central das crianças. A inalação desse material também pode acelerar o ritmo de declínio cognitivo em adultos e aumentar o risco dessas pessoas desenvolverem Alzheimer.

Os ultrafinos, por exemplo, são menos explorados e, por isso, não são considerados em estimativas de risco ou regulamentação do ar”, afirmam os especialistas.

No final de outubro de 2018, a OMS convocou uma conferência especial para discutir a poluição e a saúde global do ar. “O interesse contínuo da agência nesse assunto parece ser motivado por estimativas de risco que mostram que a poluição do ar é uma preocupação de magnitude similar a metas mais tradicionais de saúde pública, como a dieta e a atividade física”.

 As partículas finas de poluição são produzidas, essencialmente, pela combustão. Elas podem ser provenientes de atividades industriais, veículos automotores, queima de combustíveis e até mesmo da cozinha.

Os conselheiros endossaram a meta de reduzir as mortes globais em dois terços até 2030. “É um objetivo ambicioso, mas pode concentrar atenção em estratégias como a redução das barreiras econômicas que dificultam a implantação de tecnologias de controle de poluição em países em desenvolvimento.”









Comentários