Algumas imagens de satélite detectadas pelo Greenpeace e pela Fundação Ambiente e Recursos Naturais (FARN) mostram um derrame de petróleo ocorrido na zona de Vaca Muerta, em Neuquén (Chile), na madrugada do dia 19 de outubro.


Organizações ambientalistas informam com exclusividade o derrame de petróleo, e cobram do governo respostas e sanções.
A empresa de petróleo argentina, YPF, emitiu comunicados sobre o derrame sem informar com precisão a quantidade de petróleo derramado e a superfície afetada. Este foi o segundo acidente protagonizado pela companhia em 48 horas. Uns dias antes, no dia 17 de outubro, o poço de petróleo operado pela companhia na província argentina Tierra del Fuego também sofreu um derrame.
As entidades ambientalistas solicitaram à Subsecretaria de Meio Ambiente de Neuquén um comunicado com informação precisa sobre as circunstâncias do derrame, além de uma análise sobre o impacto ambiental, planos de recuperação e possíveis sanções.
A Greenpeace estimou em 85 mil metros quadrado a zona impactada pelo petróleo, o que equivale a 10 campos de futebol. Além disso, calculam que pelo menos 77 hectares foram contaminados.
Ontem, dia 30 de outubro, representantes do governo se reuniram com a petroleira para definir como será a remediação do acidente, e informaram que o poço estará confiscado até que as autoridades da província autorizem a exploração. O tempo de reparação total deverá ser superior a três meses, mas ainda devem ser definidos os valores e planos de ação.
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