O PERFIL DOS INDICADOS PARA A GESTÃO AMBIENTAL EM 2019, NO BRASIL.

presidente Jair Bolsonaro, escolheu para o Ministério do Meio Ambiente, o advogado Ricardo Salles, que foi secretário estadual do Meio Ambiente de São Paulo no governo de Geraldo Alckmin (PSDB). O ano de 2019 chega com mudanças importantes no Brasil para o desafio da gestão Ambiental em um país continental e biodiverso com histórico de aumento do desmatamento nos últimos anos.
                                                                          
                                                                          
Ricardo Salles é mestre em direito público pela Universidade de Yale. Em 2006, fundou e presidiu o Movimento Endireita Brasil, criado para “chamar a atenção da sociedade para pautas como a redução da burocracia e o direito à propriedade privada”. Entre as ações do movimento estão o Dia da Liberdade de Impostos, feito todo dia 25 de maio, desde 2007, em que, por meio de parcerias, postos oferecem gasolina com o desconto de todos os impostos para mostrar o tamanho da carga tributária sobre o produto.
Ligado aos ruralistas, ele também já atuou como diretor jurídico da Sociedade Rural Brasileira. Foi ainda diretor e conselheiro do Instituto Brasileiro de Estudos de Concorrência, Consumo e Comércio Internacional (Ibrac) e diretor do Centro de Estudos das Sociedades de Advogados (Cesa), entre outros cargos.
Na cerimônia de transmissão de cargo, dia 2 de janeiro, em Brasília, o novo ministro defendeu parceria entre os diversos segmentos que querem um país sustentável. “Daremos continuidade ao trabalho que vem sendo feito e contamos com o apoio dos setores produtivos, governamentais e não governamentais, além da academia. Estamos aqui para construir algo pelo Brasil, imbuídos de um espírito comum, em prol do povo brasileiro”, destacou.
Em São Paulo, o destaque é para a advogada e professora Patricia Iglecias, ex- secretária estadual do Meio Ambiente, que assumiu a Agência Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb).                                                                    
Patricia é doutora e mestre pela Universidade de São Paulo (USP) e diretora do escritório regional do programa Cidades do Pacto Global da ONU, da USP. Também atua como superintendente de gestão ambiental da USP desde 2016, com conhecimento em áreas como consumo sustentável, resíduos sólidos, responsabilidade civil e compensação ambiental.
Em sua rede social, Patrícia Iglecias afirmou que o estado de São Paulo deve continuar seu papel indutor olhando para um licenciamento, cada vez mais, célere e eficiente, para as novas tecnologias e a inovação. “É muito bom contar com um corpo técnico de altíssimo nível. A Cetesb é uma das agências mais conceituadas do mundo”, frisou.
Os novos representantes das pastas ambientais terão muito trabalho pela frente. O tema é transversal e importante para o desenvolvimento de diversos nichos de mercado. A indústria brasileira, que em sua grande parte, e mesmo em meio a muitas dificuldades, já vem atuando em consonância com a sustentabilidade, enxerga essa pauta como um caminho sem volta. Desenvolver com sustentabilidade é o lema que deve ser mantido a longo prazo em prol da perenidade dos negócios.


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