Um roedor marrom, o Melomys rublicola, é o primeiro mamífero do planeta a ser extinto por causa das mudanças climáticas. Depois de quase dez anos sem registros da presença do animal, na última segunda-feira (18), o Departamento de Meio Ambiente e Energia do governo australiano anunciou que o animal já não existe mais.
A espécie vivia na ilha de Bramble, um pequeno território localizado no estreito de Torres, entre a Austrália e a Papua-Nova Guiné. Desde a década de 1970, pesquisadores sinalizavam uma redução do número de animais na região, até que, nos anos 1990, a população de roedores caiu de forma tão drástica que a espécie passou a ser classificada como ameaçada de extinção.

Por anos, o governo australiano tentou evitar que o pior acontecesse, mas os esforços foram em vão e, em 2009, os roedores foram vistos pela última vez. Um relatório publicado pela Universidade de Queensland, também na Austrália, sugere que a causa do desaparecimento da espécie tenha sido as mudanças climáticas causadas pela interferência humana na natureza. De acordo com o documento, o aumento do nível do mar levou a uma redução do habitat e, consequentemente, à morte desses animais.
Em 2015, especialistas da Universidade de Connecticut, nos Estados Unidos, já haviam publicado uma revisão de estudos alertando sobre os efeitos negativos que as mudanças climáticas poderiam trazer para alguns grupos de animais. Os pesquisadores consideraram que, se nada fosse feito para frear o aumento da temperatura global, uma em cada seis espécies correriam risco de extinção. Na época, América do Sul, Nova Zelândia e Austrália foram consideradas as regiões mais vulneráveis.
A espécie vivia na ilha de Bramble, um pequeno território localizado no estreito de Torres, entre a Austrália e a Papua-Nova Guiné. Desde a década de 1970, pesquisadores sinalizavam uma redução do número de animais na região, até que, nos anos 1990, a população de roedores caiu de forma tão drástica que a espécie passou a ser classificada como ameaçada de extinção.

Por anos, o governo australiano tentou evitar que o pior acontecesse, mas os esforços foram em vão e, em 2009, os roedores foram vistos pela última vez. Um relatório publicado pela Universidade de Queensland, também na Austrália, sugere que a causa do desaparecimento da espécie tenha sido as mudanças climáticas causadas pela interferência humana na natureza. De acordo com o documento, o aumento do nível do mar levou a uma redução do habitat e, consequentemente, à morte desses animais.
Em 2015, especialistas da Universidade de Connecticut, nos Estados Unidos, já haviam publicado uma revisão de estudos alertando sobre os efeitos negativos que as mudanças climáticas poderiam trazer para alguns grupos de animais. Os pesquisadores consideraram que, se nada fosse feito para frear o aumento da temperatura global, uma em cada seis espécies correriam risco de extinção. Na época, América do Sul, Nova Zelândia e Austrália foram consideradas as regiões mais vulneráveis.
Foi difícil para as autoridades da Austrália, admitir a extinção do roedor, apenas
ResponderExcluirapós 10 anos é que o animal entrou na lista de mamíferos extintos.