Em mais um empreendimento superlativo, a China promete inaugurar o “maior planetário do mundo” em 2020. Situado em Xangai, o projeto prevê um complexo de 38 mil metros quadrados com observatório, cinema IMAX e centro de pesquisas.
A referência a “maior” se refere à área total construída, de 38 mil metros quadrados. Ela inclui não só o edifício esférico onde fica o planetário em si, mas a estrutura da qual ele faz parte, em formato de caracol e que abrange um “domo invertido” em que se destaca um óculo, abertura redonda no teto por onde passa a luz.
Entretanto, quando considerado apenas o diâmetro da redoma onde serão projetadas as imagens do planetário, o projeto chinês não deverá ocupar a liderança. Nesse aspecto, ele medirá entre 18 e 21 metros de diâmetro.
O maior planetário do mundo, segundo este parâmetro, fica em São Petersburgo, na Rússia, com um domo de 37 metros de diâmetro. O planetário de São Paulo, inaugurado no Parque do Ibirapuera em 1957, conta com um domo de 18 metros de diâmetro.
A grandiosidade é parte integrante da imagem do projeto. O desenho reflete “tanto a rica história da astronomia chinesa quanto as futuras ambições do programa de exploração espacial chinês”, segundo o site do escritório de arquitetura do planetário.
Além disso, “as exibições e a arquitetura irão comunicar mais que conteúdo científico: irão iluminar o que significa ser humano em um universo vasto e largamente desconhecido”.
No complexo, estão previstos observatórios com telescópios que permitirão enxergar a superfície da Lua e de planetas. Com 24 metros de altura, uma “torre solar” com instrumentos óticos poderá mostrar fenômenos do Sol, como manchas solares, em definição apurada.
Os chineses no espaço Segundo um relatório do Pentágono de 2018, o desenvolvimento do programa espacial chinês vem avançando rapidamente. “A China espera expandir sua indústria de veículos de lançamento espaciais para que seja capaz de efetuar lançamentos comerciais e oferecer serviços de lançamento de satélites rápidos para clientes estrangeiros”, declarou o documento do departamento de defesa americano.
O Pentágono acredita que são grandes as chances de que a China pretende “lançar, montar em órbita e operar uma estação espacial chinesa tripulada antes de 2025”. Segundo o órgão americano, o país asiático também vem incrementando sua capacidade militar no espaço. Em 2017, o país mandou ao espaço 16 veículos de lançamento, de um total de 18 tentativas.
No total, colocou em órbita 31 equipamentos espaciais, para fins como comunicações, navegação, vigilância e testes. “Nossa meta geral é que, por volta de 2030, a China esteja entre as principais potências espaciais do planeta”, disse Wu Yanhua, chefe da CNSA, a agência espacial chinesa, em entrevista à CNN em 2017 Em 4 de janeiro de 2019, o país aterrissou com sucesso uma sonda no lado oculto da Lua.
Foi a primeira vez que um equipamento humano alcançou esta parte do satélite. A missão não-tripulada deve estudar a composição mineral e o terreno da Lua. Conseguiu também germinar um broto de algodão no solo lunar.
A referência a “maior” se refere à área total construída, de 38 mil metros quadrados. Ela inclui não só o edifício esférico onde fica o planetário em si, mas a estrutura da qual ele faz parte, em formato de caracol e que abrange um “domo invertido” em que se destaca um óculo, abertura redonda no teto por onde passa a luz.
Entretanto, quando considerado apenas o diâmetro da redoma onde serão projetadas as imagens do planetário, o projeto chinês não deverá ocupar a liderança. Nesse aspecto, ele medirá entre 18 e 21 metros de diâmetro.
O maior planetário do mundo, segundo este parâmetro, fica em São Petersburgo, na Rússia, com um domo de 37 metros de diâmetro. O planetário de São Paulo, inaugurado no Parque do Ibirapuera em 1957, conta com um domo de 18 metros de diâmetro.
A grandiosidade é parte integrante da imagem do projeto. O desenho reflete “tanto a rica história da astronomia chinesa quanto as futuras ambições do programa de exploração espacial chinês”, segundo o site do escritório de arquitetura do planetário.
Além disso, “as exibições e a arquitetura irão comunicar mais que conteúdo científico: irão iluminar o que significa ser humano em um universo vasto e largamente desconhecido”.
No complexo, estão previstos observatórios com telescópios que permitirão enxergar a superfície da Lua e de planetas. Com 24 metros de altura, uma “torre solar” com instrumentos óticos poderá mostrar fenômenos do Sol, como manchas solares, em definição apurada.
Os chineses no espaço Segundo um relatório do Pentágono de 2018, o desenvolvimento do programa espacial chinês vem avançando rapidamente. “A China espera expandir sua indústria de veículos de lançamento espaciais para que seja capaz de efetuar lançamentos comerciais e oferecer serviços de lançamento de satélites rápidos para clientes estrangeiros”, declarou o documento do departamento de defesa americano.
O Pentágono acredita que são grandes as chances de que a China pretende “lançar, montar em órbita e operar uma estação espacial chinesa tripulada antes de 2025”. Segundo o órgão americano, o país asiático também vem incrementando sua capacidade militar no espaço. Em 2017, o país mandou ao espaço 16 veículos de lançamento, de um total de 18 tentativas.
No total, colocou em órbita 31 equipamentos espaciais, para fins como comunicações, navegação, vigilância e testes. “Nossa meta geral é que, por volta de 2030, a China esteja entre as principais potências espaciais do planeta”, disse Wu Yanhua, chefe da CNSA, a agência espacial chinesa, em entrevista à CNN em 2017 Em 4 de janeiro de 2019, o país aterrissou com sucesso uma sonda no lado oculto da Lua.
Foi a primeira vez que um equipamento humano alcançou esta parte do satélite. A missão não-tripulada deve estudar a composição mineral e o terreno da Lua. Conseguiu também germinar um broto de algodão no solo lunar.
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