A meliponicultura pela agricultura familiar gera renda complementar, de forma simples e eficaz, especialmente aos povos e comunidades tradicionais.
Sem abelhas não existe floresta. A afirmação contundente é seguida a risca pelo Instituto Peabiru. Em mais de 12 anos de pesquisas e desenvolvimento tecnológico no manejo de abelhas sem ferrão com agricultores familiares. Desde 2006 na cadeia de valor, este mês o instituto recebe o primeiro lote de mel de abelhas sem ferrão. O processo conhecido por meliponicultura, é fruto da única cadeia certificada e com autorização de manejo pelo IBAMA.

Para João Meirelles Filho, diretor do Instituto Peabiru, “temos todo o conhecimento para que cada agricultor familiar da Amazônia possua, além de pequenos animais, como galinhas, também colmeias de abelhas sem ferrão. O ideal seria atender às mais de um milhão de famílias presentes na Amazônia brasileira”. O desafio é grande, mas possível. Com a venda do primeiro lote legalizado do Brasil, o Peabiru mostra o caminho para os demais criadores do país.
Nos últimos anos o Peabiru tem se dedicado à atuação em temáticas que envolvem o beneficiamento da produção para comercialização, especialmente de produtos e serviços quem têm relação com a conservação da floresta e componentes ligados à origem, social e/ou territorial. “Nos territórios nos quais trabalhamos já há processos produtivos relativamente resolvidos e produtos com qualidade diferenciada. Ao mesmo tempo, existem mercados consumidores para tais produtos. O que falta é o link entre a produção e a comercialização”, explica o diretor-executivo do Instituto Peabiru, Hermógenes de Sá.
Apesar da qualidade reconhecida, os produtos da biodiversidade da Amazônia em geral enfrentam uma série de limitantes de ordem estrutural. Ausência de regularização fundiária; deficiência da infraestrutura de transporte para o escoamento e de energia para a produção de caráter comunitário; além da significativa falta de assistência técnica para os produtores rurais desenvolverem sua produção de forma sustentável.
Sem abelhas não existe floresta. A afirmação contundente é seguida a risca pelo Instituto Peabiru. Em mais de 12 anos de pesquisas e desenvolvimento tecnológico no manejo de abelhas sem ferrão com agricultores familiares. Desde 2006 na cadeia de valor, este mês o instituto recebe o primeiro lote de mel de abelhas sem ferrão. O processo conhecido por meliponicultura, é fruto da única cadeia certificada e com autorização de manejo pelo IBAMA.
Para João Meirelles Filho, diretor do Instituto Peabiru, “temos todo o conhecimento para que cada agricultor familiar da Amazônia possua, além de pequenos animais, como galinhas, também colmeias de abelhas sem ferrão. O ideal seria atender às mais de um milhão de famílias presentes na Amazônia brasileira”. O desafio é grande, mas possível. Com a venda do primeiro lote legalizado do Brasil, o Peabiru mostra o caminho para os demais criadores do país.
Nos últimos anos o Peabiru tem se dedicado à atuação em temáticas que envolvem o beneficiamento da produção para comercialização, especialmente de produtos e serviços quem têm relação com a conservação da floresta e componentes ligados à origem, social e/ou territorial. “Nos territórios nos quais trabalhamos já há processos produtivos relativamente resolvidos e produtos com qualidade diferenciada. Ao mesmo tempo, existem mercados consumidores para tais produtos. O que falta é o link entre a produção e a comercialização”, explica o diretor-executivo do Instituto Peabiru, Hermógenes de Sá.
Apesar da qualidade reconhecida, os produtos da biodiversidade da Amazônia em geral enfrentam uma série de limitantes de ordem estrutural. Ausência de regularização fundiária; deficiência da infraestrutura de transporte para o escoamento e de energia para a produção de caráter comunitário; além da significativa falta de assistência técnica para os produtores rurais desenvolverem sua produção de forma sustentável.
Mel de abelhas sem ferrão se destaca dentre os produtos da floresta
Entre inúmeros exemplos de produtos típicos da região, como as frutas, farinhas e condimentos, o mel de abelhas sem ferrão se destaca por ser um produto de manejo simples, produzido em harmonia com a floresta e com grande potencial de comercialização. Fruto de longo trabalho e de muita assistência técnica e capacitação, de forma inédita no país, os produtores associados ao Peabiru conquistaram a autorização de manejo e também a certificação do mel com o Selo de Inspeção Federal. Este selo permite comercializar o mel de abelhas sem ferrão no mercado formal.
O mel cultivado por mais de 120 famílias em 20 territórios em toda a Amazônia está disponível à venda em Belém, na Loja do Instituto Peabiru e, em breve, também na loja virtual. Em breve, o produto estará também disponível em São Paulo, na loja do Instituto ATA e do Instituto Socioambiental (ISA), no Mercado Municipal de Pinheiros.
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