GREVISTAS DA REPRODUÇÃO PARA PROTESTAR CONTRA O AQUECIMENTO GLOBAL.

É possível ter filhos sabendo que uma catástrofe climática se aproxima? Para o grupo do movimento BirthStrike (Greve de Nascimento ou reprodução, em tradução livre), a resposta é não. Fundado no início de março pela cantora britânica Blythe Pepino, o movimento tem cerca de 200 membros. 
Poluição faz pessoas fugirem de Nova Deli, capital da Índia.  (Foto: Creative Commons / alvipics)
O surgimento do movimento está em sintonia com série de eventos que chamaram a atenção para o assunto. Em fevereiro, a deputada norte-americana Alexandria Ocasio-Cortez (do Partido Democrata) lançou a questão, apontando o consenso científico crescente de algo deve ser feito e a falta de ações governamentais. E, no dia 15 de março, crianças e adolescentes em 112 países protestaram contra essa falta de ações. 

Segundo a fundadora do BirthStrike, ele é diferente do movimento anti-natalidade, muito mais radical e cujo objetivo é desencorajar totalmente as pessoas a terem filhos. Até porque há estudos que mostram que a estratégia não é muito eficaz

A ideia é comunicar a urgência da crise, gerando alarde sobre uma decisão que geralmente é privada (a de ter ou não filhos). “Nós não queremos resolver o problema com o BirthStrike”, ela disse, em entrevista ao jornal britânico The Guardian. “Queremos que a informação se espalhe”. 














Comentários

  1. Membros de vários países da Europa resolveram não terem filhos para chamar à
    atenção para o aquecimento global com essa medida radical e formaram um grupo
    com mais de 200 membros.

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