Praticamente 90 espécies de sapos estão ameaçadas de extinção, por causa de uma doença considerada misteriosa pelos cientistas, e finalmente identificada: o desaparecimento de diferentes anfíbios aconteceu por conta do patógenoBatrachochytrium dendrobatidis, um fungo do filo Chytridiomycota, que está infectando e dizimando sapos e salamandras.

Um estudo, publicado na revista científica Science, identificou que ao menos 501 espécies estão sendo dizimadas por conta da ação do fundo. As piores áreas afetadas, segundo a pesquisa, são a Austrália, a América Central e a América do Sul, que abriga muitas espécies de sapos em condições ambientais ideais para a proliferação do fungo.
O primeiro alarme de que as espécies estariam ameaçadas chegou em 1998, quando um time de cientistas do mundo todo descobriram um fungo do filo Chytridiomycota, associando-o à diminuição da quantidade de sapos nas florestas úmidas da Austrália e da América Central. Eles ainda não sabiam, no entanto, de onde o patógeno vinha e como tantos sapos estavam morrendo. Somente em 2018 foi possível identificar a provável origem dos fungos: eles se desenvolveram inicialmente na península coreana.
O estudo realizado neste ano coletou informações a respeito dos momentos de declínios das espécies, determinando que o período mais crítico ocorreu na década de 1980, 15 anos antes da doença ser descoberta.
Felizmente, alguns sapos já demonstraram sinais de recuperação: cerca de 12% de 501 espécies já começaram a reconstruir suas populações em alguns locais do planeta. Mas a maioria, ainda, está em números muito inferiores do que antigamente.
“Muitas espécies atingidas ainda não se recuperaram e muitas ainda continuam a declinar em quantidade. Uma ação rápida e substancial dos governos e das organizações de preservação é necessária para manter esses animais fora da lista de extinção”, defenderam os pesquisadores em comunicado.

Um estudo, publicado na revista científica Science, identificou que ao menos 501 espécies estão sendo dizimadas por conta da ação do fundo. As piores áreas afetadas, segundo a pesquisa, são a Austrália, a América Central e a América do Sul, que abriga muitas espécies de sapos em condições ambientais ideais para a proliferação do fungo.
O primeiro alarme de que as espécies estariam ameaçadas chegou em 1998, quando um time de cientistas do mundo todo descobriram um fungo do filo Chytridiomycota, associando-o à diminuição da quantidade de sapos nas florestas úmidas da Austrália e da América Central. Eles ainda não sabiam, no entanto, de onde o patógeno vinha e como tantos sapos estavam morrendo. Somente em 2018 foi possível identificar a provável origem dos fungos: eles se desenvolveram inicialmente na península coreana.
O estudo realizado neste ano coletou informações a respeito dos momentos de declínios das espécies, determinando que o período mais crítico ocorreu na década de 1980, 15 anos antes da doença ser descoberta.
Felizmente, alguns sapos já demonstraram sinais de recuperação: cerca de 12% de 501 espécies já começaram a reconstruir suas populações em alguns locais do planeta. Mas a maioria, ainda, está em números muito inferiores do que antigamente.
“Muitas espécies atingidas ainda não se recuperaram e muitas ainda continuam a declinar em quantidade. Uma ação rápida e substancial dos governos e das organizações de preservação é necessária para manter esses animais fora da lista de extinção”, defenderam os pesquisadores em comunicado.
Pesquisas identificaram o agente patogênico que causa a doença em sapos e salamandras
ResponderExcluirque está dizimando os anfíbios na Austrália, América Central e América do Sul.