CIENTISTAS DO BRASIL PEDEM À UNIÃO EUROPÉIA REGRAS COMERCIAIS SUSTENTÁVEIS.

600 cientistas estão pedindo que a UE faça da sustentabilidade a pedra angular de suas negociações comerciais com o Brasil.
Os pesquisadores argumentam em uma carta à revista Science que as florestas e campos do país são cruciais para a natureza e o clima.
Eles dizem que medidas para salvaguardar uma das últimas grandes florestas devem ser incorporadas a novas regras comerciais.
A UE está atualmente em negociações com o bloco comercial sul-americano que inclui o Brasil.
Somente em 2011, a UE importou carne bovina e ração associada ao desmatamento brasileiro, equivalente a mais de 300 campos de futebol por dia, dizem os cientistas.
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Fogo no Cerrado do Brasil perto de terras agrícolas

A UE precisa urgentemente de fortalecer os esforços para o comércio sustentável e defender seus compromissos com direitos humanos, proteção ambiental e mitigação das mudanças climáticas", dizem os signatários, liderados por Laura Kehoe, da Universidade de Oxford.
Eles querem que a UE condicione as negociações comerciais ao governo brasileiro que defende os direitos dos povos indígenas; melhorar procedimentos para rastrear commodities associadas ao desmatamento e conflitos sobre direitos indígenas; e consultoria com as comunidades locais sobre bens comercializados.
O desmatamento da floresta amazônica no Brasil atingiu sua maior taxa em uma década no ano passado, segundo dados oficiais.
Cerca de 7.900 km2 da maior floresta tropical do mundo foram destruídos entre agosto de 2017 e julho de 2018 - uma área aproximadamente cinco vezes maior que a de Londres.

Comentários

  1. A perda de árvores tropicais e os desmatamentos no Cerrado e na Amazônia preocupam. Precisamos salvar nossas florestas e nossos campos para preservar a biodiversidade e o clima.

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