O BRASIL LANÇA O PLANO DE COMBATE AO LIXO NO MAR.

O Ministério do Meio Ambiente lançou, dia 22 de março, Dia Mundial da Água, em Santos e Ilhabela, municípios do litoral de São Paulo, o Plano Nacional de Combate ao Lixo no Mar (PNCLM). O plano é uma das metas nacionais prioritárias da Agenda de 100 dias do Governo Federal e representa a primeira fase de uma Agenda Nacional de Qualidade Ambiental Urbana, que contemplará também fases a serem lançadas nos meses seguintes relacionadas à gestão de resíduos, áreas verdes urbanas, qualidade do ar, qualidade das águas e saneamento e áreas contaminadas.

Na parte da manhã, Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente, esteve em Santos, na praia do Gonzaga, onde participou das ações integrantes de um convênio, assinado há um ano, com a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) e outras entidades. O objetivo é dar assistência aos municípios para identificar os pontos de poluição das águas e promover o aprimoramento da gestão de resíduos sólidos em terra, como forma de prevenir o lixo no mar.


Em Ilhabela, além de lançar o Plano de Ação Nacional de Combate ao Lixo no Mar, o ministro fez uma coleta de água com a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), simbolizando a intenção de viabilizar parceria entre o município e o órgão do estado.
Ainda, como parte da programação das atividades na Baixada Santista, Patrícia Iglecias, diretora-presidente da Cetesb, assinou, em Bertioga, acordo de cooperação para parceria na área da gestão integrada de resíduos sólidos com a Abrelpe para desenvolver ações conjuntas para melhoria e modernização da gestão e destinação de resíduos sólidos nos municípios.

O Plano Nacional de Combate ao Lixo no Mar é composto de um diagnóstico do problema do lixo no mar no Brasil, valores de referência, situação desejada, modelo de governança, eixos de implementação, diretrizes, indicadores, plano de ação e agenda de atividades do plano, que, após o lançamento, será atualizada no sítio eletrônico do MMA, onde será possível acessar um painel interativo com informações atualizadas sobre o tema.

O Plano apresenta seis eixos de implementação (resposta imediata; gestão de resíduos sólidos; pesquisa e inovação tecnológica; instrumentos de incentivo e pactos setoriais; normatização e diretrizes; educação e comunicação) e está dividido em 30 ações de curto, médio e longo prazo, com ênfase em soluções pragmáticas e concretas que contribuam para a melhoria da qualidade ambiental no curto prazo.

Entre as ações, está previsto um projeto piloto para instalação de dispositivos de retenção, como redes coletoras em galerias pluviais e barreiras flutuantes em rios e afluentes; mutirões para a limpeza de praias e mangues; estímulo à coleta seletiva e logística reversa nos municípios costeiros; fomento a projetos de inovação tecnológica para aproveitamento do plástico recolhido do ambiente marinho.

Comentários

  1. O plano de limpeza das praias no Brasil precisa da colaboração participativa
    de governos, empresas e população em geral.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Nossa intenção é proporcionar aos leitores, uma experiência atualizada sobre os fatos globais que possam ser discutidos
e possam provocar reflexões sobre o modelo de sustentabilidade
que desejamos adotar para garantir agora e no futuro a qualidade
de vida para todas as espécies da Terra.