MASSACRE DE CENTENAS DE GOLFINHOS NA ZONA COSTEIRA DA FRANÇA OCORRE A CADA ANO,


Segundo a reportagem publicada pela Vice, existe uma lei que protege os golfinhos da União Europeia e defende sua proteção, entretanto não há nenhuma legislação de como os animais devem ser tratados quando capturados acidentalmente por redes de pesca. 
Mais de mil e duzentos golfinhos foram encontrados mortos na costa francesa apenas entre janeiro e maio de 2019 — o número é maior que o total dos últimos dois anos. Para ambientalistas, o fato é resultado direto da pesca no litoral do país.
 (Foto: Facebook Sea Shepherd France)
Para a organização ambiental PETA, a pesca intensiva causa danos incalculáveis ao meio ambiente marinho. "Arrastões gigantescos com redes do tamanho de campos de futebol varrem tudo em seu caminho, incluindo animais que não são o 'alvo'". 
"Para pescar, os navios distribuem linhas que podem ter até 120 quilômetros de comprimento, cheias de anzóis mortos." De acordo com a entidade, essas redes são invisíveis para a maioria dos peixes e se estendem na água como uma "parede da morte" que prende todos os bichos que nadam através dela.
O governo francês afirmou trabalhar em um projeto para a conservação das espécies. Enquanto isso, os pescadores acreditam estar sendo perseguidos e retratados como monstros. “Que a Sea Shepherd [ONG de proteção animal] lute contra caçadores de baleias no Japão, tudo bem, mas que eles nos sigam enquanto estamos trabalhando e nos persigam, os pequenos e decentes pescadores, porque alguns de nós às vezes pegam alguns golfinhos? É desproporcional”, disse Jean Lagarde, conhecido como o pescador mais antigo da região francesa La Rochelle, ao jornal The New York Times.
Para a PETA, contudo, o trabalho desses pescadores afeta, sim, o meio ambiente. Além disso, a entidade lembra que o número de 1,2 mil golfinhos pode assustar, mas não é nada se comparado ao total mundial.
A captura de golfinhos, baleias e botos chega a 300 mil por ano. "Esta estimativa não inclui inúmeros outros animais (crustáceos, focas, tubarões, tartarugas e até aves marinhas, etc., incluindo membros de espécies ameaçadas) que são mortos por esta indústria", relata a instituição.
Para a ONG, a solução é simples e envolve o engajamento da sociedade cívil: parar de comer carne e produtos derivados de animais. "As pessoas que continuam a comer peixe são parcialmente responsáveis ​​por este problema, uma vez que apoiam financeiramente as práticas que causam a morte desses golfinhos", argumentam os especialistas. 
A indústria pesqueira] é aterrorizante para cada um desses indivíduos, que são sensíveis, inteligentes e que se preocupam com suas vidas, como nós.









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