NO HIMALAIA QUASE NÃO SE AVISTA MAIS O LEOPARDO DAS NEVES.

Recentemente, um estudo internacional que contou com o apoio da Organização das Nações Unidas (ONU) alertou sobre o desaparecimento de quase 1 milhão de espécies vegetais e animais.

O leopardo-das-neves, vem sofrendo com o turismo e com a mudança climática. Quem destaca é o biólogo Oriol Alamany Sesé, que visita frequentemente o Himalaia para observar e pesquisar a vida deste felino.

Biólogos que estudam os leopardos-das-neves alertam para o perigo que vêm sofrendo este felino no Himalaia.

Numa entrevista para a agência de notícias EFE, o biólogo espanhol afirmou que existe entre 4.600 e 8.700 exemplares deste animal, embora ele encontrou também com estudos que indicam menor estimativa, entre 4.500 e 7.500. O fato é que o leopardo das neves é uma espécie ameaçada de extinção, que se encontra na lista vermelha feita pela União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN).

Oriol Alamany afirmou que “a cada ano, mantam entre 220 e 450 exemplares em zonas onde eles habitam”, em grande parte para o tráfico de peles.

Outro fator de interesse nos animais é o chamado turismo de observação, em que os visitantes querem ver o animal para poder fotografá-lo. Segundo o biólogo, estas populações não estão preparadas para este tipo de turismo, que além disso gera resíduos e contamina.

As organizações que trabalham com a proteção desta espécie tentam conscientizar a população local sobre a importância de preservar o ecossistema deste animal, fator fundamental para garantir a sobrevivência.

O leopardo-das-neves habita grandes altitudes na Ásia Central, e se encontra principalmente no Tibete, no Nepal, na Índia e no Paquistão. Tem a habilidade de se camuflar entre as pedras para conseguir caçar.