Corais são animais marinhos invertebrados, ou seja, sem espinha dorsal. Eles pertencem ao grupo dos cnidários, o mesmo das anêmonas ou águas-vivas, e têm a capacidade de formar por baixo de seus tecidos um esqueleto calcário, mesmo material dos ossos humanos.
Esse esqueleto é o que dá a alguns corais uma aparência similar à de pedras. Ele serve para que permaneçam fixos em um mesmo lugar e também como forma de proteção. Para sobreviver, o coral se alia a algas adaptadas a viver dentro de sua estrutura.
As algas se beneficiam do animal para se protegerem e obterem nutrientes, e produzem, com a fotossíntese, um açúcar chamado glicerol. O açúcar em excesso sintetizado pelas algas é a principal fonte de alimento dos corais. Mas essa sintonia só funciona bem sob condições específicas que, quando prejudicadas, podem fazer com que os recifes entrem em colapso.
"Mal posso descrever como eu fedia depois de mergulhar: era o cheiro de milhões de animais apodrecendo", disse Richard Vevers, mergulhador e pesquisador, ao jornal britânico The Guardian.
Disponibilizado na internet em 2018, o Allen Coral Atlas é um mapa interativo que, a partir de imagens captadas por satélites, reporta em tempo real a situação das populações de corais ao redor do mundo.
O site é uma parceria entre a Universidade de Queensland (Austrália), a Universidade do Estado do Arizona (EUA), a National Geographic Society e a Vulcan Inc., empresa ligada à Paul Allen Philantropies, uma entidade filantrópica criada pelo bilionário Paul Allen (1953-2018), cofundador da Microsoft.

À revista Forbes, James Deutsch, diretor da Vulcan, disse que, ao criar um sistema dinâmico de monitoramento (os satélites fotografam recifes inteiros todos os dias), as comparações objetivas ficam mais fáceis e é possível, a partir daí, embasar políticas públicas, como a proibição da pesca em certas regiões.
Além de facilitar a pesquisa sobre o tema e subsidiar decisões governamentais, o mapa também tem como objetivo aumentar a compreensão do público geral sobre os recifes. A proteção de recifes de corais é um tema premente, à medida que essas estruturas estão sendo afetadas por uma série de mudanças no ecossistema global.
Em 2016, por exemplo, 30% da Grande Barreira de Corais da Austrália, a maior formação do tipo, morreu em uma única onda de calor, algo sem precedentes.
Esse esqueleto é o que dá a alguns corais uma aparência similar à de pedras. Ele serve para que permaneçam fixos em um mesmo lugar e também como forma de proteção. Para sobreviver, o coral se alia a algas adaptadas a viver dentro de sua estrutura.
As algas se beneficiam do animal para se protegerem e obterem nutrientes, e produzem, com a fotossíntese, um açúcar chamado glicerol. O açúcar em excesso sintetizado pelas algas é a principal fonte de alimento dos corais. Mas essa sintonia só funciona bem sob condições específicas que, quando prejudicadas, podem fazer com que os recifes entrem em colapso.
"Mal posso descrever como eu fedia depois de mergulhar: era o cheiro de milhões de animais apodrecendo", disse Richard Vevers, mergulhador e pesquisador, ao jornal britânico The Guardian.
Disponibilizado na internet em 2018, o Allen Coral Atlas é um mapa interativo que, a partir de imagens captadas por satélites, reporta em tempo real a situação das populações de corais ao redor do mundo.
O site é uma parceria entre a Universidade de Queensland (Austrália), a Universidade do Estado do Arizona (EUA), a National Geographic Society e a Vulcan Inc., empresa ligada à Paul Allen Philantropies, uma entidade filantrópica criada pelo bilionário Paul Allen (1953-2018), cofundador da Microsoft.
À revista Forbes, James Deutsch, diretor da Vulcan, disse que, ao criar um sistema dinâmico de monitoramento (os satélites fotografam recifes inteiros todos os dias), as comparações objetivas ficam mais fáceis e é possível, a partir daí, embasar políticas públicas, como a proibição da pesca em certas regiões.
Além de facilitar a pesquisa sobre o tema e subsidiar decisões governamentais, o mapa também tem como objetivo aumentar a compreensão do público geral sobre os recifes. A proteção de recifes de corais é um tema premente, à medida que essas estruturas estão sendo afetadas por uma série de mudanças no ecossistema global.
Em 2016, por exemplo, 30% da Grande Barreira de Corais da Austrália, a maior formação do tipo, morreu em uma única onda de calor, algo sem precedentes.
O monitoramento dos recifes de corais cumpre a missão de orientar o público sobre
ResponderExcluira necessidade de proteger esse ecossistema tão sensível, além de informar sobre as
reais ameaças que podem extinguir os corais.