1- A TEMPERATURA:
A temperatura média da Terra aumentou desde o século 19, e pode aumentar ainda mais, segundo a Nasa. Pesquisas apontando o aumento da temperatura global na era pós-industrial existem ao menos desde 1827. Para calcular a média anual das temperaturas, cientistas em estações meteorológicas observam as tendências das chamadas anomalias, variações do clima consistentes em todo o globo. Para calcular a temperatura no passado, eles fazem modelos matemáticos a partir dos dados de eventuais medições feitas por estações da época e dados de satélite.
2-O DEGELO DAS CALOTAS POLARES E DAS MONTANHAS:
A ciência tem observado, na prática, que o aumento da temperaturas está causando o derretimento dos blocos de gelo em calotas polares no Ártico. Em 2012, segundo a Nasa, a área de gelo na região era a menor desde o início dos registros. O aumento do calor provoca ainda o aumento da temperatura dos oceanos, assim como a elevação do nível do mar — em média, a elevação foi de mais de 20cm em todo o globo no último século. As emissões mais abundantes de carbono também tornaram os oceanos 30% mais ácidos em relação ao início da Revolução Industrial.

3- OS EXTREMOS CLIMÁTICOS:
Desde 1950, cientistas atestaram o aumento de eventos extremos relacionados a altas temperaturas e a tempestades nos Estados Unidos. Ao longo do tempo, pesquisadores em outros países registraram o aumento de ciclones mais intensos, por exemplo. Para saber a relação de eventos como esses com a mudança climática, os cientistas usam modelos matemáticos que reproduzem as variáveis (emissões, massas de ar, correntes marítimas) do sistema do clima e sua dinâmica, observando se as altas de CO na atmosfera têm efeito sobre a outra ponta da equação.
Uma das principais iniciativas a consolidar a crescente produção científica sobre o tema foi o IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), criado em 1988 nas Nações Unidas, onde cientistas de diferentes áreas do conhecimento (climatologia, biologia, oceanografia, entre outras) trabalham para sintetizar e divulgar o conhecimento mais avançado sobre o tema produzido no mundo.
Até 2019, o IPCC fez cinco grandes relatórios — ele prepara o sexto para 2021 —, a partir das descobertas de, literalmente, milhares de estudos internacionais, sobre as bases científicas da mudança climática, novas projeções para o futuro e recomendações de ação para líderes e gestores públicos. As divulgações do grupo dão suporte para a maior parte de ações políticas sobre o clima, e ganham destaque na imprensa.
Atualmente, o IPCC afirma que o aquecimento global é “inequívoco”, que a influência humana sobre o sistema climático é “clara” e que as emissões recentes de gases-estufa são as mais altas da história. A natureza complexa do clima, assim como os diversos fatores que o influenciam, no entanto, tornam incertos os impactos das mudanças, ainda que a ciência busque alcançá-los com equações e pesquisa.
A temperatura média da Terra aumentou desde o século 19, e pode aumentar ainda mais, segundo a Nasa. Pesquisas apontando o aumento da temperatura global na era pós-industrial existem ao menos desde 1827. Para calcular a média anual das temperaturas, cientistas em estações meteorológicas observam as tendências das chamadas anomalias, variações do clima consistentes em todo o globo. Para calcular a temperatura no passado, eles fazem modelos matemáticos a partir dos dados de eventuais medições feitas por estações da época e dados de satélite.
2-O DEGELO DAS CALOTAS POLARES E DAS MONTANHAS:
A ciência tem observado, na prática, que o aumento da temperaturas está causando o derretimento dos blocos de gelo em calotas polares no Ártico. Em 2012, segundo a Nasa, a área de gelo na região era a menor desde o início dos registros. O aumento do calor provoca ainda o aumento da temperatura dos oceanos, assim como a elevação do nível do mar — em média, a elevação foi de mais de 20cm em todo o globo no último século. As emissões mais abundantes de carbono também tornaram os oceanos 30% mais ácidos em relação ao início da Revolução Industrial.
3- OS EXTREMOS CLIMÁTICOS:
Desde 1950, cientistas atestaram o aumento de eventos extremos relacionados a altas temperaturas e a tempestades nos Estados Unidos. Ao longo do tempo, pesquisadores em outros países registraram o aumento de ciclones mais intensos, por exemplo. Para saber a relação de eventos como esses com a mudança climática, os cientistas usam modelos matemáticos que reproduzem as variáveis (emissões, massas de ar, correntes marítimas) do sistema do clima e sua dinâmica, observando se as altas de CO na atmosfera têm efeito sobre a outra ponta da equação.
Uma das principais iniciativas a consolidar a crescente produção científica sobre o tema foi o IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), criado em 1988 nas Nações Unidas, onde cientistas de diferentes áreas do conhecimento (climatologia, biologia, oceanografia, entre outras) trabalham para sintetizar e divulgar o conhecimento mais avançado sobre o tema produzido no mundo.
Até 2019, o IPCC fez cinco grandes relatórios — ele prepara o sexto para 2021 —, a partir das descobertas de, literalmente, milhares de estudos internacionais, sobre as bases científicas da mudança climática, novas projeções para o futuro e recomendações de ação para líderes e gestores públicos. As divulgações do grupo dão suporte para a maior parte de ações políticas sobre o clima, e ganham destaque na imprensa.
Atualmente, o IPCC afirma que o aquecimento global é “inequívoco”, que a influência humana sobre o sistema climático é “clara” e que as emissões recentes de gases-estufa são as mais altas da história. A natureza complexa do clima, assim como os diversos fatores que o influenciam, no entanto, tornam incertos os impactos das mudanças, ainda que a ciência busque alcançá-los com equações e pesquisa.
Para os pesquisadores que montam o relatório do IPCC, a mudança climática provocada pela
ResponderExcluirhumanidade é inequívoca pelo fato de nunca se lançou tantos gases de efeito estufa na atmosfera, em toda a história da civilização.