As bactérias que vivem na pele dos sapos poderiam protegê-las contra um vírus mortal, de acordo com a pesquisa.
O trabalho de cientistas da Universidade de Exeter e da Zoological Society of London poderia ajudar a salvar espécies como o sapo comum europeu de ser eliminado por uma doença.
Os anfíbios foram duramente atingidos por mudanças no mundo natural.
Até 40% das espécies estão perto de morrer devido a fatores como patógenos, perda de habitat e mudanças climáticas.
Os cientistas britânicos analisaram como as rãs comuns estão lidando com os ranavírus, que podem matar um grande número de rãs em um curto espaço de tempo nas lagoas britânicas.
Eles encontraram uma ligação entre os surtos da doença e a formação de bactérias na pele das rãs em diferentes populações no sul da Inglaterra.
Isso dá a primeira demonstração de que na natureza há uma correlação entre populações que contraem doenças e populações que permanecem livres de doenças, e a mistura de bactérias na pele, disse o Dr. Lewis Campbell, da Universidade de Exeter.
"É uma bala de prata contra o vírus, potencialmente", disse ele.
Os pesquisadores esperam que o trabalho possa ajudar a salvar as espécies de sapos mais frequentemente vistas em lagoas britânicas.
Há evidências crescentes de que as bactérias da pele podem proteger os anfíbios do fungo quitrídio, outra doença mortal que é comum em todo o mundo.
Coquetéis das chamadas bactérias amigáveis estão sendo desenvolvidos para ajudar a proteger as espécies de sapos.
"Nosso trabalho sugere que, com esforço e pesquisa suficientes, terapias similares com probióticos podem ser eficazes contra o ranavírus", disse Xavier Harrison, também da Universidade de Exeter.
Bactérias são retiradas da pele de sapos e rãs para que os pesquisadores possam fazer um coquetel capaz de neutralizar a ação de um vírus mortal que está dizimando os anfíbios.
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