FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS À SERVIÇO DA PRESERVAÇÃO E DO TURISMO ECOLÓGICO.

Um projeto de pesquisa em áreas protegidas na África é lançado por meio do uso de ferramentas tecnológicas. O objetivo é estudar o risco de incêndio, proteger espécies ameaçadas e incentivar o ecoturismo.

A SATEC, empresa de consultoria em desenvolvimento tecnológico, realiza uma expedição na Angola, África, para analisar a situação de algumas regiões em uma situação desfavorável. O objetivo é a promoção do turismo ecológico e a preservação de sua biodiversidade.

A empresa, juntamente com outras organizações angolanas, lançou o projeto com a intenção de estudar minuciosamente a situação real de deterioração na região. Por meio de ferramentas tecnológicas, eles estudam o risco de desmatamento na área, bem como o estado da biodiversidade que se encontra nesse ecossistema.

Para tanto, a SATEC propôs o desenvolvimento de ferramentas de TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação), como a Infraestrutura de Dados Espaciais (IDE), a geolocalização para o monitoramento de aves em extinção ou o monitoramento de ambientes em risco de desmatamento. O objetivo é detectar eventos futuros com bastante antecedência para agir proativamente antes que seja tarde demais e assim preservar a natureza da Angola.

Como salienta o gerente comercial da empresa, “a SATEC coloca ao serviço do ecossistema angolano soluções tecnológicas que protegem a sua riqueza ornitológica para a preservar como património natural, além de promovê-la como património turístico”. Algumas dessas soluções tecnológicas já foram testadas no Parque Nacional Donaña, com resultados positivos.

O projeto tecnológico permite a identificação prematura de eventos nocivos para a natureza angolana. Graças à inteligência de localização, à Internet das coisas (IoT) ou à coleta de dados usando a tecnologia espacial, é possível reunir informações suficientes para favorecer a tomada de decisões para o ambiente da área.