Atualmente, graças a propostas de conservação, existem cerca de 3,2 mil indivíduos de mico-leão-dourado (que ainda está ameaçada de extinção) somente no estado do Rio de Janeiro. Lembrando que na década de 1970 o mico-leão-dourado quase foi extinto por conta da fragmentação do território em que vive, do tráfico ilegal e do desmatamento.
Agora, o mais recente projeto para ajudar na preservação desses animais é uma iniciativa da Associação Mico-Leão-Dourado em parceria com o Funbio (Fundo Brasileiro para a Biodiversidade) e financiamento da ExxonMobil. A proposta foca em um dos principais fatores prejudiais à espécie: a fragmentação da Mata Atlântica.

O mico-leão-dourado é endêmico do interior do estado do Rio de Janeiro, mais especificamente da Bacia Hidrográfica do Rio São João. Com o crescimento dos centros urbanos e da industrialização, grande parte do habitat desses primatas foi destruído, resultando em "ilhas de mata" que isolam famílias inteiras desses animais.
Um exemplo concreto é a duplicação da BR-101 nessa região do Rio de Janeiro, que isolou grupos de micos, incapacitando-os de interagir entre si — e é exatamente nesse local que as instituições planejam plantar 20 mil árvores. Segundo os responsáveis pelo projeto, reconectar esses fragmentos de mata beneficiará muito os animais: "Essa iniciativa possibilitará trocas genéticas entre os diferentes grupos de mico-leão, o que é muito importante para qualquer espécie".
O foco não é exatamente fazer com que o número de exemplares da espécie cresça, mas aumentar a qualidade de vida desses primatas. Sobre o assunto, Luís Paulo Ferraz, secretário executivo da Assossiação Mico-Leão-Dourado, concorda. "Esses 14 hectares representam pouco, já que uma família de micos precisa de 50 hectares para viver", explica. "Mas essa área é estratégica, pois viabilizará a conexão entre fragmentos de Mata Atlântica, o que é muito importante".
Agora, o mais recente projeto para ajudar na preservação desses animais é uma iniciativa da Associação Mico-Leão-Dourado em parceria com o Funbio (Fundo Brasileiro para a Biodiversidade) e financiamento da ExxonMobil. A proposta foca em um dos principais fatores prejudiais à espécie: a fragmentação da Mata Atlântica.
O mico-leão-dourado é endêmico do interior do estado do Rio de Janeiro, mais especificamente da Bacia Hidrográfica do Rio São João. Com o crescimento dos centros urbanos e da industrialização, grande parte do habitat desses primatas foi destruído, resultando em "ilhas de mata" que isolam famílias inteiras desses animais.
Um exemplo concreto é a duplicação da BR-101 nessa região do Rio de Janeiro, que isolou grupos de micos, incapacitando-os de interagir entre si — e é exatamente nesse local que as instituições planejam plantar 20 mil árvores. Segundo os responsáveis pelo projeto, reconectar esses fragmentos de mata beneficiará muito os animais: "Essa iniciativa possibilitará trocas genéticas entre os diferentes grupos de mico-leão, o que é muito importante para qualquer espécie".
O foco não é exatamente fazer com que o número de exemplares da espécie cresça, mas aumentar a qualidade de vida desses primatas. Sobre o assunto, Luís Paulo Ferraz, secretário executivo da Assossiação Mico-Leão-Dourado, concorda. "Esses 14 hectares representam pouco, já que uma família de micos precisa de 50 hectares para viver", explica. "Mas essa área é estratégica, pois viabilizará a conexão entre fragmentos de Mata Atlântica, o que é muito importante".
O objetivo do projeto é proporcionar melhor qualidade de vida para o mico-leão-dourado,
ResponderExcluircriando conexão entre fragmentos de Mata Atlântica para que os animais possam se intercruzar.