BALEIAS BELUGAS FINALMENTE LIVRES DO CATIVEIRO NA RÚSSIA.

Autoridades russas foram forçadas a tomar medidas depois que foram divulgadas fotografias de cerca de cem baleias, entre orcas e belugas, que estavam amontoadas desde o verão de 2018 em pequenas piscinas perto do porto de Najodka, no Pacífico. Os tanques pertenciam a empresários.

Por causa dessa pressão, a Rússia anunciou, no domingo (10), a libertação das últimas baleias beluga que estavam amontoadas há mais de um ano em tanques estreitos no Extremo Oriente para serem vendidas no exterior.

O caso gerou repercussão internacional no início deste ano, com a mídia do país chamando o confinamento de "prisão de baleias".

A maioria das baleias que estavam em cativeiro em Najodka seria vendida para parques aquáticos da China.



O Kremlin ordenou que as autoridades locais do Extremo Oriente russo interviessem, e os animais começaram a ser liberados em grupos no final de junho. As últimas orcas mantidas em cativeiro já haviam sido soltas em agosto. 

A Rússia é o único país que autoriza a captura e venda de baleias orcas e belugas para aquários, uma prática polêmica que é possível graças a brechas jurídicas —que autoridades prometeram revisar.

"A operação para soltar os mamíferos marinhos em seu habitat natural [na região de Primorye] foi concluída", informou o Instituto Russo de Oceanografia em um comunicado. A operação tinha começado havia cinco dias. Ao todo, 21 baleias belugas foram libertadas por dois navios no domingo.

A maneira como a soltura dos animais foi feita —ao serem transportados por seis dias durante 1.800 km— foi criticada pelo Greenpeace e por cientistas internacionais, que disseram que a operação foi apressada, conduzida em segredo e poderia colocar a vida dos bichos em risco.

Uma petição online pedindo a libertação desses animais já havia coletado mais de 1,5 milhão de assinaturas, incluindo de celebridades como o ator Leonardo DiCaprio.

Comentários

  1. Mais de cem belugas foram libertadas de suas prisões na Rússia, um abaixo-assinado
    de mais de 1,5 milhão de assinaturas pressionavam as autoridades daquele país liderado
    pelo ator e ambientalista Leonardo Di Caprio.

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