COMO INTERPRETAMOS A VIDA, NÃO SERVE PARA NÓS HUMANOS.

Adestramos animais, os prendemos em jaulas e gaiolas limitando sua liberdade
de acordo com a nossa conveniência, muitos são criados para serem abatidos e
virarem refeição, e há aqueles utilizados no transporte de carga ou para testes
de novos fármacos, por fim, matar por matar no "prazer da caça" desportiva.

Não faz mal se centenas de árvores são derrubadas de uma floresta, algumas
delas centenárias caindo no meio da mata em menos de 10 minutos se usada
a motoserra. O matuto não quer nem saber que "o verde" nunca mais será como
era antes.

O canavial perdura apenas por um curto período, após a colheita da cana-de-açúcar, ela é esmagada, triturada, e o seu caldo será depositado em tambores
metálicos para ser fermentado e se transformar em álcool para ser "queimado"
nos automóveis.

Ignoramos a existência de microrganismos não patogênicos como o plâncton
(algas unicelulares), bactérias simbióticas e fungos e leveduras, fundamentais
para o equilíbrio ecológico do mundo macro que conhecemos ( seres visíveis
a olho nú).

E com todas essas "agressões" as outras formas de vida, ainda decidimos, quem
deve viver ou morrer.

Nos esquecemos que a existência humana também está ancorada e escorada em
uma complexa rede/teia de inter-relações de dependência entre o mundo vivo, e
não existe lugar apenas para um "viés" que aprimoramos: o predatismo selvagem, um monstro da degradação ambiental originário do capitalismo
selvagem e desumano.

Em época de pandemia, é fácil descobrir que a morte de um ser humano é sentida, não podemos deixar de admitir que a perda de amigos e parentes
gera preocupações e até transtornos emocionais.

Os ambientalistas e ativistas, mal compreendidos, apenas choram a morte, muitas vezes cruel, de animais e plantas. Não apenas por sentimentalismo
barato, mas, por entender que todos fazemos parte deste contexto chamado
"vida na Terra" e pode ser esse o segredo da sustentabilidade do planeta.



Também concordo que devemos lutar pela sobrevivência da raça humana,
combater com base científica a pandemia e a mudança climática, mas quando
a situação de risco iminente tiver passado, não devemos voltar a agir como
se nas grandes cidades do mundo coubessem: todo esgoto do mundo, todos
os gases poluentes do mundo, todos os agrotóxicos que contaminam nossos
alimentos no mundo, todo lixo do mundo, que trazem para nós, todas as
doenças do mundo.




Comentários

  1. O direito à vida é de toda biodiversidade, essa teia de relações entre os seres vivos
    é o segredo da sustentabilidade e da existência humana.

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Nossa intenção é proporcionar aos leitores, uma experiência atualizada sobre os fatos globais que possam ser discutidos
e possam provocar reflexões sobre o modelo de sustentabilidade
que desejamos adotar para garantir agora e no futuro a qualidade
de vida para todas as espécies da Terra.