Um estudo recente da ONU, em parceria com a Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN), revelou que a degradação da natureza e o aumento de doenças infecciosas estão cada vez mais relacionadas.
Isso porque, 61% dos organismos causadores de doenças em seres humanos são transmitidos a partir do consumo ou contato com animais. Doenças como a COVID-19, a Aids, H1N1, Sars, Ebola e Zika são exemplos famosos de zoonoses que impactaram o mundo.
De acordo com a especialista Leide Takahashi, a degradação da natureza e o aumento de doenças infecciosas estão cada vez mais relacionadas. Isso porque “o desmatamento das florestas nativas, para fins de mineração ou transformação em grandes áreas de agricultura e pastagens, provoca profundo impacto na fauna, flora e também nos vírus neles abrigados”.
Relação entre a degradação da natureza e o aumento de doenças infecciosas pode ser minimizada com políticas públicas:
De acordo com a ONU, os governantes precisam nvestir em políticas públicas de proteção ao meio ambiente e contenção do tráfico ilegal de animais silvestres.
Um estudo recente mostra que 5.579 espécies de animais são comercializados ilegalmente no mundo. O pangolim, possível vetor de transmissão da COVID-19, está nessa lista como o mamífero mais traficado do mundo.
“o desmatamento das florestas nativas, para fins de mineração ou transformação em grandes áreas de agricultura e pastagens, provoca profundo impacto na fauna, flora e também nos vírus neles abrigados”.
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