PORQUE O SOL É A FONTE DE VIDA E OS VÍRUS PODEM SER FONTE DE MORTE NA TERRA.

Desde que o mundo, é o mundo que conhecemos, as condições para a vida na Terra dependeu de condições particulares de temperatura, pressão e composição atmosférica adequadas e dos fenômenos meteorológicos como chuvas, ventos,
nebulosidades e insolação moderados, ou seja, sem situações extremas como
hoje vivenciamos em época de mudança climática.

Para muitos, a distância entre o Sol e a Terra pode ser a principal causa para que o nosso pequeno planeta rochoso possa ter essa biodiversidade que, em parte, muito incomodou a espécie humana, seja por medo de ser atacado ou de transmitir doenças. Afinal, somos uma das mais recentes espécies (Homo sapiens sapiens) da Terra, cerca de 1,5 milhão de anos que juntamente com as plantas Espermatófitas evoluíram nos continentes.

Somos os Cordados placentários de cérebro avantajado em relação ao tamanho da face, na cabeça, detalhe que nos confere inteligência e ao mesmo tempo, fortes emoções que nos leva à busca incessante de prazer atrelado a ganância. Por isso podemos nos perder quando não somos comedidos.

Aos vírus, sendo partículas mais simples que uma simples célula de uma bactéria, tendo um material genético encapsulado apenas, o planeta os credenciou para coexistirem dentro de outros seres vivos, seja uma planta, um animal ou outro microrganismo, tendo o seu hospedeiro específico para viver como parasita, sem a intenção de matar, apenas causando algum desconforto até que o sistema imunológico do hospedeiro já treinado para reagir conferisse a
imunidade.
Alterações bruscas no habitat natural dos hospedeiros virais pode
favorecer a severidade das infecções virais e podem infectar novos hospedeiros criando estados de doenças letais. Somente com um grande desequilíbrio nas
comunidades biológicas, os vírus podem ressurgir como controladores de
populações e as espécies novas afetadas podem ter uma considerável taxa de mortalidade.

Um grupo de cientistas consideram os vírus, seres moleculares dependentes dos seres de vida independente, como sendo, do ponto de vida energético, mais evoluídos que os seres humanos pelo fato de terem "alimento farto e disponível" sem ter que se esforçar para sobreviverem e se multiplicarem e se disseminarem antes que morram, aos milhares. Salvo, quando ainda não sofrem mutações do seu material genético para enganar as defesas do hospedeiro infectado.

Voltando ao Sol, nossa fonte de vida na Terra, precisou de um mecanismo bioquímico para que alguns comprimentos de onda eletromagnéticas da luz solar pudessem ser absorvidas. Essa função ficou a cargo das plantas e de seres invisíveis a olho nú, as algas que conseguem converter o carbono em oxigênio molecular respirável, e a partir desse processo engenhoso, se desenvolveram os animais em profusão, seres incrivelmente adaptados às diversas condições de nosso planeta, cada qual como parte de uma rede de engrenagem que sustenta algo sublime, a vida nas suas espetaculares nuances nos seus lugares certos.

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Sem falar, que a base alimentar que sustenta a biodiversidade advém das plantas, a existência dos super-predadores carnívoros se restringe a populações pequenas no topo das cadeias alimentares e em habitats não muito frequentados, que exercem a mesma função de controle de populações que os vírus, em situações de desequilíbrio ecodinâmico, predando os animais herbívoros doentes e mais velhos para escapar a perseguição, impedindo que possam exaurir a cobertura verde da Terra por herbivoria.

A única espécie capaz de alterar tudo o que foi programado para manter a vida, é a espécie humana, planejamos ambientes concretados, os "arranha-céus", criamos bois e aves às custas de um desmatamento sem precedentes e deixamos áreas degradadas ao relento, utilizamos as reservas de carbono que estavam "guardadas" no fundo dos oceanos e nas rochas sedimentares porosas, incentivando que 9 bilhões os queimasse nos seus automóveis e para o aquecimento de casas rudimentares ( petróleo e carvão).

O resultado foi a poluição do ar, a atmosfera de quase 1.000 km de altitude, retida ao redor da Terra pela força da gravidade, talvez seja tão importante para a vida em nosso planeta quanto o Sol, nela, o gás oxigênio se dilui no gás nitrogênio não destruindo nossas células como radicais livres, e ainda por cima, há o gás ozônio que filtra e protege os organismos que vivem nos continentes (seres terrestres) dos raios danosos do Sol ( UVA/UVB).

Mas a humanidade não se conteve e poluiu outros recursos naturais vitais para a nossa existência, a água e o solo. Com a poluição do ar, da água pelo efluentes químicos e biológicos ( esgoto)  e dos solos pelos agrotóxicos, principalmente, fica difícil manter a saúde e não ser susceptível aos agentes infecciosos, como os vírus.
Quando a pandemia passar, se quisermos continuar a existir na Terra, vamos precisar respeitar os ciclos da Terra ( ciclos biogeoquímicos), cuidarmos das nossas florestas e das nascentes, monitorar diariamente a qualidade do ar nas cidades, nos habituar a fazer atividades físicas ao ar livre e em recintos fechados, em residências, prédios empresariais, nas indústrias e nas lojas e shoppings de comércio- em todos os locais socializados, deveremos mantê-los rigorosamente higienizados e esterilizados pelas vigilâncias sanitárias em todo mundo.

Desejo um futuro mais brilhante para a nossa espécie, que a sustentabilidade da Terra seja o nosso maior objetivo, que haja crescimento econômico sem miséria,que as pessoas passem a cuidar do entorno em que vivem e procurem
estar em contato com o "verde",  e não joguem lixo nas praias, nos parques, nos bosques. Vamos "limpar" nossos pensamentos de ideias consumistas e parar de
se vangloriar de que somos invencíveis.


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e possam provocar reflexões sobre o modelo de sustentabilidade
que desejamos adotar para garantir agora e no futuro a qualidade
de vida para todas as espécies da Terra.