Nessa manhã, ainda sonolento, imaginei um enorme dragão cuspindo seu "fogo"
pelas ventas e pela boca em minha direção, só que era uma tremenda carga viral por mim desconhecida.
Logo, mais acordado e esperto, percebi que aquilo não era real, e se tudo que imaginei tivesse acontecido, a estratégia seria me manter afastado daquele
terrível monstro despejando baba contagiosa no ar. Tinha a ideia que de
seus movimentos eram lentos e que ele não me alcançaria.
Diante de um inimigo iminente, com a capacidade de enfraquecer a mim
e a todos nós, a melhor estratégia, se não houver uma arma ou escudo protetor à mão,pronto para ser usado, é o isolamento que pode ser o seu melhor abrigo para
não cruzar o caminho do "monstro impostor" que já está aniquilando vítimas
e algumas das pessoas pode ser o nosso parente ou "amigo". Uma crueldade tamanha quando não se pode defender a quem se ama. Não se pode fazer quase nada.
Suspiro e penso: "o dragão invisível só habita a mente das pessoas que quase enlouquecem diante de um período longo de quarentena e eu estou passando
por isso ainda lúcido, espero!
Sei que o "monstro" é o Covid-19, um sequestrador de DNA HUMANO, que
deixa baixas na sociedade, senão, muda radicalmente os hábitos de milhões de
pessoas em todo mundo praticamente, uma sociedade não acostumada a viver
presa, e o pior, para não adoecer, e se depender do desaparelhamento material e
humano do sistema de saúde no Brasil já colapsado, ficaremos ainda mais amedrontados a ponto de pensar que nascemos no lugar errado e vamos morrer por falta de tratamento adequado. Morre-se por falta de médicos, morre-se por falta de respiradores, morre-se por falta de compreensão da sociedade quanto as medidas de isolamento, ou apenas morre-se nos hospitais superlotados.
O dragão é o "monstro" que baixou no Brasil e não quer sair, ele encontrou uma turma de monstros que estão lucrando com a morte dos trabalhadores brasileiros,
alguns desses monstros me dão pesadelos e são conhecidos: Os monstros que
aproveitam para queimar as florestas, os monstros que superfaturam equipamentos de tratamento do Covid-19 e material de segurança do pessoal
da saúde, os monstros que votam leis que prejudicam a funcionalidade dos
estados e municípios e os monstros que não demonstram a menor compaixão
ou sentimentos com os brasileiros que interromperam as suas biografias de luta pelo chão de sua terra, agora aberta para recebê-los em valas rasas, sem saber
que todos eram heróis até o último suspiro enquanto tentavam sobreviver nesse país.
Conseguimos a proeza de registrar mais mortes por Covid-19, aquele vírus da
gripezinha, aquele que no começo diziam que não precisava usar máscaras, aquele que só matava idosos, aquele que não aparecia em gatos, aquele que
ainda não tem vacina e por fim, aquele que ceifou a vida do dobro de brasileiros
do que o número de mortos de toda a América do Sul. Um descalabro.
pelas ventas e pela boca em minha direção, só que era uma tremenda carga viral por mim desconhecida.
Logo, mais acordado e esperto, percebi que aquilo não era real, e se tudo que imaginei tivesse acontecido, a estratégia seria me manter afastado daquele
terrível monstro despejando baba contagiosa no ar. Tinha a ideia que de
seus movimentos eram lentos e que ele não me alcançaria.
Diante de um inimigo iminente, com a capacidade de enfraquecer a mim
e a todos nós, a melhor estratégia, se não houver uma arma ou escudo protetor à mão,pronto para ser usado, é o isolamento que pode ser o seu melhor abrigo para
não cruzar o caminho do "monstro impostor" que já está aniquilando vítimas
e algumas das pessoas pode ser o nosso parente ou "amigo". Uma crueldade tamanha quando não se pode defender a quem se ama. Não se pode fazer quase nada.
Suspiro e penso: "o dragão invisível só habita a mente das pessoas que quase enlouquecem diante de um período longo de quarentena e eu estou passando
por isso ainda lúcido, espero!
Sei que o "monstro" é o Covid-19, um sequestrador de DNA HUMANO, que
deixa baixas na sociedade, senão, muda radicalmente os hábitos de milhões de
pessoas em todo mundo praticamente, uma sociedade não acostumada a viver
presa, e o pior, para não adoecer, e se depender do desaparelhamento material e
humano do sistema de saúde no Brasil já colapsado, ficaremos ainda mais amedrontados a ponto de pensar que nascemos no lugar errado e vamos morrer por falta de tratamento adequado. Morre-se por falta de médicos, morre-se por falta de respiradores, morre-se por falta de compreensão da sociedade quanto as medidas de isolamento, ou apenas morre-se nos hospitais superlotados.
O dragão é o "monstro" que baixou no Brasil e não quer sair, ele encontrou uma turma de monstros que estão lucrando com a morte dos trabalhadores brasileiros,
alguns desses monstros me dão pesadelos e são conhecidos: Os monstros que
aproveitam para queimar as florestas, os monstros que superfaturam equipamentos de tratamento do Covid-19 e material de segurança do pessoal
da saúde, os monstros que votam leis que prejudicam a funcionalidade dos
estados e municípios e os monstros que não demonstram a menor compaixão
ou sentimentos com os brasileiros que interromperam as suas biografias de luta pelo chão de sua terra, agora aberta para recebê-los em valas rasas, sem saber
que todos eram heróis até o último suspiro enquanto tentavam sobreviver nesse país.
Conseguimos a proeza de registrar mais mortes por Covid-19, aquele vírus da
gripezinha, aquele que no começo diziam que não precisava usar máscaras, aquele que só matava idosos, aquele que não aparecia em gatos, aquele que
ainda não tem vacina e por fim, aquele que ceifou a vida do dobro de brasileiros
do que o número de mortos de toda a América do Sul. Um descalabro.
O dragão é o "monstro" que baixou no Brasil e não quer sair, ele encontrou uma turma de monstros que estão lucrando com a morte dos trabalhadores brasileiros e suas famílias.
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