É difícil estimar a dimensão do tráfico de animais silvestres no Brasil. As apreensões e a fiscalização são realizadas por diversos órgãos, como as polícias ambientais, o Ibama e o ICMbio .
1.121 -foi o número de apreensões de animais silvestres no Brasil em 2019, segundo registros do Ibama.
1.402 -foi o número de apreensões de animais silvestres só em Brasília entre janeiro e julho de 2020, segundo o BPMA (Batalhão de Polícia Militar Ambiental).
“Os números de resgates da fauna silvestre no Brasil não chegam nem a meio por cento do que de fato é comercializado ilegalmente”, disse Dener Giovanini, coordenador geral da Renctas (Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres), ao site UOL, em maio de 2020.
O número de animais retirados é bem maior do que o encontrado comercializado, já que muitos morrem no processo de captura e transporte. A estimativa é de para cada 10 animais traficados, apenas um sobrevive.
Segundo Giovanini, as redes sociais pulverizaram os pontos de venda ilegal, antes restritos a pequenas feiras locais. Uma pesquisa da ONG, ainda não publicada, identificou 3,5 milhões de mensagens trocadas em grupos de WhatsApp envolvendo negociações de tráfico de animais silvestres. Para obter o número, antecipado por Giovanini ao UOL, a ONG monitorou redes de tráfico virtual, que foram encaminhadas ao Ministério Público.
As aves são os animais mais procurados nesses esquemas, representando em torno de 80% das transações, segundo o Ibama. Se o animal é de uma espécie em risco de extinção, ele é mais caro, procurado e comercializado, o que o torna ainda mais ameaçado. É um ciclo do qual o tráfico se beneficia e alimenta.
R$ 3 bilhões -é a estimativa de quanto o comércio ilegal de animais movimenta por ano no Brasil, segundo levantamento da Renctas de 2019.
No mundo, o tráfico de animais mobilizou R$ 23 bilhões em 2016, segundo os dados mais recentes da ONU (Organização das Nações Unidas). É a terceira atividade ilegal mais rentável do mundo, atrás apenas do tráfico de drogas e armas.
Esse dinheiro fica concentrado com aqueles que vendem animais para colecionadores. Os que capturam os animais na linha de frente recebem pouco pelo trabalho e, normalmente, praticam a atividade porque outras alternativas de profissão da região oferecem baixas perspectivas de ascensão social.
1.121 -foi o número de apreensões de animais silvestres no Brasil em 2019, segundo registros do Ibama.
1.402 -foi o número de apreensões de animais silvestres só em Brasília entre janeiro e julho de 2020, segundo o BPMA (Batalhão de Polícia Militar Ambiental).
“Os números de resgates da fauna silvestre no Brasil não chegam nem a meio por cento do que de fato é comercializado ilegalmente”, disse Dener Giovanini, coordenador geral da Renctas (Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres), ao site UOL, em maio de 2020.
O número de animais retirados é bem maior do que o encontrado comercializado, já que muitos morrem no processo de captura e transporte. A estimativa é de para cada 10 animais traficados, apenas um sobrevive.
Segundo Giovanini, as redes sociais pulverizaram os pontos de venda ilegal, antes restritos a pequenas feiras locais. Uma pesquisa da ONG, ainda não publicada, identificou 3,5 milhões de mensagens trocadas em grupos de WhatsApp envolvendo negociações de tráfico de animais silvestres. Para obter o número, antecipado por Giovanini ao UOL, a ONG monitorou redes de tráfico virtual, que foram encaminhadas ao Ministério Público.
As aves são os animais mais procurados nesses esquemas, representando em torno de 80% das transações, segundo o Ibama. Se o animal é de uma espécie em risco de extinção, ele é mais caro, procurado e comercializado, o que o torna ainda mais ameaçado. É um ciclo do qual o tráfico se beneficia e alimenta.
R$ 3 bilhões -é a estimativa de quanto o comércio ilegal de animais movimenta por ano no Brasil, segundo levantamento da Renctas de 2019.
No mundo, o tráfico de animais mobilizou R$ 23 bilhões em 2016, segundo os dados mais recentes da ONU (Organização das Nações Unidas). É a terceira atividade ilegal mais rentável do mundo, atrás apenas do tráfico de drogas e armas.
Esse dinheiro fica concentrado com aqueles que vendem animais para colecionadores. Os que capturam os animais na linha de frente recebem pouco pelo trabalho e, normalmente, praticam a atividade porque outras alternativas de profissão da região oferecem baixas perspectivas de ascensão social.
As aves são os animais mais procurados nesses esquemas, representando em torno de 80% das transações, segundo o Ibama. Se o animal é de uma espécie em risco de extinção, ele é mais caro, procurado e comercializado, o que o torna ainda mais ameaçado.
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