O APETITE EUROPEU É SACIADO COM A DESTRUIÇÃO DA FLORESTA AMAZÔNICA.

Um quinto das exportações brasileiras de soja e carne bovina para a União Européia (UE) provém de terras ilegalmente desmatadas, de acordo com pesquisa publicada quinta-feira pela revista americana Science .

O relatório intitulado: As maçãs podres do agronegócio brasileiro ,foi preparado por doze pesquisadores do Brasil, Alemanha e Estados Unidos, usando software de alta potência que, segundo eles, permitiu analisar 815.000 propriedades rurais e identificar áreas de desmatamento ilegal , especialmente na Amazônia e no Cerrado, o grande savana do centro do país.

 Aproximadamente 22% - possivelmente mais - das exportações anuais do Brasil para a UE são o resultado da remoção ilegal", diz Raoni Rajão, líder do projeto e professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

desmatamento na Amazônia brasileira registrou um registro semestral de 3.070 km2 entre janeiro e junho, um aumento de 25% em relação ao mesmo período do ano passado, estabelecendo um recorde desde o início dessa série em 2015.

O desmatamento no Brasil está avançando aos trancos e barrancos.  Foto: Reuters

As maçãs podres do agronegócio brasileiro, dizem os autores, "destroem a floresta para saciar o apetite europeu". Segundo o estudo, cerca de dois milhões de toneladas de soja cultivadas em propriedades onde havia desmatamento ilegal, principalmente no Cerrado, chegariam anualmente à UE.

Brasil, maior produtor mundial de soja, quadruplicou, na última década, sua produção de grãos e deve aumentar mais um terço nos próximos 10 anos.

Os criadores de suínos da União Européia, o maior exportador mundial dessa carne, também dependem da soja brasileira, devido à crescente demanda por carne suína na Ásia e em outras regiões.

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Em relação à carne bovina, os autores descobriram que, de um total de 4,1 milhões de cabeças enviadas para matadouros, pelo menos 500.000 vieram de propriedades que podem ter sido desmatadas ilegalmente.     MINHA LOJA ECOCYRO.

Comentários

  1. O Brasil, maior produtor mundial de soja, quadruplicou, na última década, sua produção de grãos e deve aumentar mais um terço nos próximos 10 anos.

    Os criadores de suínos da União Européia, o maior exportador mundial dessa carne, também dependem da soja brasileira, devido à crescente demanda por carne suína na Ásia e em outras regiões.

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