Entenda a urgência de uma Economia Verde e as razões para a sua resistência por parte dos economistas.

 Os instrumentos da economia verde:

MITIGAÇÃO

É o nome dado às medidas que reduzem as emissões de gases do efeito estufa ligadas às atividades econômicas. São exemplos dessas medidas o uso de fontes renováveis de energia e de meios de transporte elétricos. É possível também compensar as emissões com ações como o reflorestamento, que sequestra carbono da atmosfera.


BIOECONOMIA

É o nome dado ao conjunto de atividades que produzem itens que têm origem nos recursos naturais e foram produzidos com alta tecnologia. São exemplos desses produtos os chamados biofármacos, biocombustíveis e produtos biodegradáveis. A produção nesse ramo se diferencia de outros setores que exploram recursos naturais porque ela faz um uso racional dos recursos e busca substituir produtos feitos a partir de atividades poluentes por itens de origem limpa.


ADAPTAÇÃO

É o nome que se dá ao conjunto de medidas que as sociedades podem adotar para se ajustar aos efeitos do clima, buscando evitar ou moderar possíveis danos causados pelas alterações climáticas — como o aumento das temperaturas, das chuvas, de incêndios, entre outros. Investir em infraestrutura mais resistente a eventos extremos é um exemplo de medida de adaptação.


ECONOMIA CIRCULAR

É um conceito que propõe a mudança dos padrões de produção e consumo — que hoje seguem um modelo linear, começando pela extração de recursos da natureza e passando por manufatura, distribuição, consumo e descarte. A ideia quer prolongar o ciclo de vida de produtos e serviços, trocando o descarte por novos usos. Assim funciona a reciclagem.


SERVIÇOS AMBIENTAIS

É o nome dado para os serviços (ou benefícios) da natureza que decorreram de alguma intervenção humana, como o manejo florestal visando à conservação ou à restauração de uma área degradada. É possível que políticas públicas incentivem a proteção da biodiversidade pagando por esses serviços ambientais, como acontece no programa PSA (Pagamento por Serviços Ambientais) no Brasil.


A principal crítica que economistas fazem ao modelo de baixo carbono se refere à incompatibilidade entre crescimento e redução de emissões, pois, à medida que as pessoas enriquecem, seu nível de consumo — portanto, suas emissões — também aumentaria.

Outro questionamento se refere ao uso de fontes renováveis de energia, como a solar ou a eólica. Ainda que seja possível substituir a matriz energética para fontes limpas, o custo disso seria muito alto em comparação com o da produção com uso de combustíveis fósseis, que são mais eficientes, segundo eles.

Ambientalistas também criticam a economia verde nos casos em que se propõe a valoração de bens naturais, como áreas verdes. Se esses recursos podem ser convertidos em moeda, pode-se compensar uma área ou recurso destruído por outros de “preço” equivalente — o que não é considerado razoável, pois, na sua lógica, cada lugar tem valor único.





Comentários

  1. A principal crítica que economistas fazem ao modelo de baixo carbono se refere à incompatibilidade entre crescimento e redução de emissões, pois, à medida que as pessoas enriquecem, seu nível de consumo — portanto, suas emissões — também aumentaria.

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