O satélite Copernicus Sentinel-2 localizou 11 colônias de pinguim-imperador nunca antes vistas na Antártida. O número significa que a população da espécie é entre 5% e 10% maior do que se pensava, segundo cientistas britânicos que publicaram a descoberta nesta terça-feira (4) na revista científica Remote Sensing in Ecology and Conservation.
“Esta é uma descoberta emocionante. As novas imagens de satélite da costa da Antártida nos permitiram encontrar essas novas colônias. Embora isso seja uma boa notícia, as colônias são pequenas e, portanto, apenas elevam a população em geral para pouco mais de meio milhão de pinguins, ou cerca de 265.500 a 278.500 pares de reprodutores", diz Peter Fretwell.
Os pinguins-imperadores precisam de gelo marinho para se reproduzir e estão localizados em áreas muito difíceis de estudar porque são remotas, com temperaturas tão baixas quanto -50°C. Os novos resultados levam o censo global de pinguins-imperadores a 61 colônias em todo o continente.
Os cientistas ressaltam, porém, que os riscos a esses animais causados pelo aquecimento global e a perda do habitat ainda são preocupantes, porque eles estão em áreas que provavelmente serão perdidas com o derretimento do gelo. O estudo mostra que os pinguins estão localizados a até 180 km da costa antártica.
Os pinguins-imperadores precisam de gelo marinho para se reproduzir e estão localizados em áreas muito difíceis de estudar porque são remotas, com temperaturas tão baixas quanto -50°C. Os novos resultados levam o censo global de pinguins-imperadores a 61 colônias em todo o continente.
Os pinguins-imperadores precisam de gelo marinho para se reproduzir e estão localizados em áreas muito difíceis de estudar porque são remotas, com temperaturas tão baixas quanto -50°C.
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