Chegar solteiro aos 30 anos é uma tendência global até mesmo em países em há uma estatística universal de casamento formal. Na Indonésia, por exemplo, país onde apenas 2% das mulheres com mais de 40 anos nunca se casaram, as jovens têm investido na formação profissional e acadêmica antes de se casarem , como mostra a pesquisa.
No Brasil, as pessoas têm se casado menos e mais tarde. Essa experiência global de se casar mais tarde , na prática, é uma maneira de se adiar qualquer tomada de decisões em um relacionamento, entendido como adquirir hábitos inerentes à vida adulta: como sair da casa dos pais, casar ou comprar móveis e um apartamento.
Existe, entre os jovens adultos, uma nítida demora nos seus amadurecimentos, como se a adolescência das pessoas tivesse sido estendida. E se levarmos em conta a expectativa de vida maior, é como se tudo na vida fosse empurrado para mais tarde, e isso faz algum sentido.
O fenômeno Slow Love mostra que as pessoas estão mais cautelosas nos seus relacionamentos e que não há tão pouco sexo assim como tem sido alardeado sobretudo em relação aos millennials.
Em geral, todo mundo quer saber tudo do parceiro antes de assumir compromisso. É sabido que aprendemos muito sobre uma pessoa quando estamos entre os lençóis.
E mesmo em lugares em que não é preciso casar para iniciar uma família, as altas taxas de desemprego e os salários baixos têm afastado os jovens dos relacionamentos mais sérios e estáveis. Muitos jovens nascidos entre 1982 até 1996, não se sentem prontos e seguros para buscar uma nova relação amorosa em razão da sua situação social e econômica.
Muitos estudiosos acham que vivemos o fim de uma grande era onde o romantismo é coisa ultrapassada, estamos em um período de transição em que o amor do futuro acontece aos poucos. O que está por vir são modelos centrados na individualidade e no hedonismo, onde o prazer é tido como o bem supremo da vida e o fundamento moral acima de quaisquer outros valores.
Vivemos o fim de uma grande era onde o romantismo é coisa ultrapassada, estamos em um período de transição em que o amor do futuro acontece aos poucos. O que está por vir são modelos centrados na individualidade e no hedonismo, onde o prazer é tido como o bem supremo da vida e o fundamento moral acima de quaisquer outros valores.
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