A MINERAÇÃO ESTÁ DEVASTANDO ATÉ AS ÁREAS DE CONSERVAÇÃO DA AMAZÔNIA-LEGAL DEIXANDO MARCAS PROFUNDAS.

A área derrubada para implantar a mineração corresponde a 405,36km² da Amazônia Legal nos últimos cinco anos. O equivale a cerca de 40,5 mil campos de futebol. Ao longo de 2019 e 2020, esse desmatamento causado pela atividade mineradora registrou recordes e avançou sobre áreas de conservação. 

Com relação especificamente às chamadas Unidades de Conservaçãoo desmate por mineração cresceu 80,62% no primeiro trimestre de 2020, em comparação com o mesmo período do ano passado, aponta o Greenpeace (leia mais abaixo). Essas áreas recebem esse nome porque têm características naturais relevantes que precisam ser preservadas – o objetivo é proteger espécies ameaçadas e resguardar ecossistemas naturais.


O site Meio Mundo tem mais natureza.

 atividade mineradora – principalmente quando ilegal e associada ao garimpo – contamina rios e pessoas, gera violência contra comunidades tradicionais e desencadeia outras ações predatórias. O garimpo na Amazônia nunca está sozinho: ele abre caminho a outras atividades ilegais na floresta. Onde aparece garimpo, também ocorre exploração da madeira, invasão, pecuária nas bordas.

O epicentro do garimpo está entre as bacias dos rios Tapajós e do Xingu, sendo a terra indígena dos Mundurukus, os povos mais impactados pela atividade ilegal", aponta Oviedo, lembrando que a atividade de mineração é proibida em áreas protegidas, como os territórios indígenas.  a ausência de fiscalização do governo na região "possivelmente está favorecendo o aumento da mineração ilegal na Amazônia.

Quando se olha para uma área de mineração na Amazônia, o que mais choca é a paisagem "lunar" ou "de guerra", como chamam os ambientalistas.

A ausência da fiscalização do governo na região possivelmente está favorecendo o aumento da mineração ilegal na Amazônia. Há uma conivência das leis e uma fragilidade de comando e controle da região pelo governo.

Quem financia o garimpo ilegal não está no meio da floresta. É gente poderosa, com dinheiro para comprar trator e retroescavadeiras, levar esse maquinário pesado para dentro da floresta. Não é difícil fazer o mapeamento dessa cadeia de investimentos. O que precisa é vontade política.

Um recente estudo da Fiocruz em parceria com o WWF Brasil sobre moradores do povo indígena Munduruku mostrou que, de forma geral, seis de cada dez participantes apresentaram níveis altos de contaminação por mercúrio.

O estudo da Fiocruz recomenda a interrupção imediata do garimpo em terras indígenas e um plano para descontinuar o uso de mercúrio no garimpo. Apesar das recomendações, o garimpo avança de modo devastador nas terras dos Munduruku, desmatadas.





Comentários

  1. Quando se olha para uma área de mineração na Amazônia, o que mais choca é a paisagem "lunar" ou "de guerra".

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