HUMANOS EM GERAL MONOGÂMICOS "DEMORAM POUCO" NA PENETRAÇÃO VAGINAL POR ISSO PERDERAM O OSSO DO PÊNIS.

Verificou-se que mamíferos em sistemas de acasalamento polígamos têm baculos ( osso do pênis) significativamente mais longos do que aqueles em sistemas de acasalamento monogâmico e primatas que se reproduzem de vez em quando têm bacula significativamente mais longa do que primatas que não se reproduzem sazonalmente.

O báculo é um osso extraesquelético, o que significa que não está conectado com o resto do esqueleto, mas que flutua airosamente no final do pênis. Dependendo do animal, seu tamanho varia de menos de um milímetro até quase um metro, e sua forma varia de um espinho semelhante a uma agulha a um dente parecido com o de um garfo.



O báculo da morsa, que poderia facilmente ser confundido com um garrote de 60 centímetros, mede aproximadamente um sexto da longitude do corpo do animal, enquanto que o diminuto osso do pênis do lémure-de-cauda-anelada, de alguns centímetros de comprimento,

Os báculos são encontrados em determinadas espécies de mamíferos. A maioria dos primatas macho o têm, de modo que nós, humanos, estamos mais para uma raridade, já que carecemos dele.

A pesquisa mostra que o ancestral comum a todos os mamíferos tinha báculo. Isso significa que qualquer espécie dentro desses grupos que não o possua, como a humana, deve tê-lo perdido no curso da evolução.

Em determinadas espécies, como a dos gatos, o corpo da fêmea não expulsa os óvulos enquanto não houver o acasalamento, e alguns pesquisadores sustentam que o osso do pênis pode ajudar a estimular as fêmeas e desencadear a ovulação. Outra teoria, com um nome ligeiramente picante, é a hipótese da fricção vaginal. Basicamente diz que o báculo atua como uma calçadeira que permite ao macho vencer a fricção e deslizar dentro da fêmea.

Por fim, surgiu a ideia de que o osso do pênis ajude a prolongar a “intromissão”, também conhecida como penetração vaginal. Longe de ser tão somente uma boa forma de passar a tarde, esta maneira de fazer com que a intromissão dure mais serve ao macho para evitar que a fêmea escape e se acasale com outro antes de o esperma ter tido ocasião de realizar a cópula perfeita, com a fecundação.

No curso da evolução dos primatas, o fato de ter báculo sempre teve relação com uma duração maior da penetração (algo assim como mais de três minutos). Além disso, os machos das espécies de primatas em que a intromissão dura mais costumam ter o osso do pênis bem mais comprido do que os das espécies com intromissões breves. Outra descoberta interessante foi que os machos das espécies que enfrentam níveis elevados de competição sexual pelas fêmeas têm báculos mais compridos que os que enfrentam níveis mais baixos.

O que acontece com os humanos? Nós, seres humanos, não pertencemos de todo à categoria da “intromissão prolongada”. Para os machos humanos, a duração média entre a penetração e a ejaculação é de menos de dois minutos. Calma, nem todos, mas a maioria.

No entanto, os bonobos só passam cerca de 15 segundos copulando a cada vez e, mesmo assim, têm báculo, embora seja muito pequeno (uns oito milímetros). Então, o que faz com que sejamos diferentes? Pode ter a ver com nossas estratégias de acasalamento. Sendo comum que as fêmeas se acasalem com um só macho num período mais duradouro,  a adoção deste padrão de acasalamento, unido à brevidade de nossa penetração, tenha sido a sentença de morte para o báculo.

A imagem que parece emergir é que, quando os níveis de competição sexual são elevados, no que diz respeito ao osso do pênis, quanto maior, melhor. Infelizmente, não podemos resgatar nosso báculo de volta e devemos nos esforçar para fazer sentido para a nossa parceira fazer sexo com o parceiro escolhido por um longo tempo. Ou não?




Comentários

  1. Nós, seres humanos, não pertencemos de todo à categoria da “intromissão prolongada”. Para os machos humanos, a duração média entre a penetração e a ejaculação é de menos de dois minutos. Calma, nem todos, mas a maioria.

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  2. Somos leigos até no que se refere à estrutura física da humanidade.

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    1. A verdade é que até os sábios não sabem tudo. kkkkk. Devemos ser humildes em nossa saga pelo conhecimento. Penso eu.

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