Vamos exemplificar a propriedade dos Takamatsu, para início de conversa. A família produz cacau, acerola, acaí, dendê, pimenta-do-reino, maracuja e cupuaçu em meio a árvores madeireiras como paricá, teca e mogno.
Além do plantio diversificado, e consorciado, as folhas das podas são espalhadas pelo chão até apodrecer e gerar muita matéria orgânica. E, não há extermínio de insetos,
Há 20 anos não são usados agrotóxicos na fazendola, apenas complementos químicos para a adubação. A Embrapa utilizou 6 hectares da propriedade para implantar um modelo de manejo sustentável Safta, capaz de recuperar até áreas degradadas e gerar renda. Na realidade, o solo da floresta é pobre abaixo da fina camada de húmus, mas as relações entre o meio biótico ( seres vivos) e o meio abiótico ( fatores do ambiente) é que mantém a riqueza da floresta.
O produtor Alberto Oppata, presidente do Camta, implantou nos 100 hectares de sua propriedade, o sistema Safta da Embrapa, o sistema agroflorestal, em pouco tempo virou referência na Amazônia como alternativa de renda superior à pecuária. Para se ter uma idéia se produz cacau, pupunha, pimenta-do-reino e pitaia. A Camta exporta 400 toneladas só de pimenta por ano para o Japão, EUA, Alemanha, Argentina.
Cerca de 30% do Açaí e 60% do Cacau , também são exportados. Apesar do potencial da biodiversidade da floresta, especialistas concordam que, para atrair empresas e investimentos para a bioeconomia da maior floresta tropical do mundo, é preciso fiscalizar o desmatamento ilegal, a criminalidade na região, a ação dos grileiros, a biopirataria e a rota do tráfico de drogas.
Somente aliando a tecnologia com a bioeconomia da floresta, será possível usar a biodiversidade para tirar as comunidades quilombolas, ribeirinhas, extrativistas e indígenas da situação premente de pobreza.
O grande sonho dos ativistas e dos que trabalham por uma nova economia na Amazônia, é associar a grande biblioteca de diversidade biológica com inovação tecnológica com os melhores cérebros para colher todos os recursos do melhoramento genético dos produtos da floresta a médio e longo prazo.
Especialistas concordam que, para atrair empresas e investimentos para a bioeconomia da maior floresta tropical do mundo, é preciso fiscalizar o desmatamento ilegal, a criminalidade na região, a ação dos grileiros, a biopirataria e a rota do tráfico de drogas.
ResponderExcluirSalvem a Amazônia, não podemos continuar ignorando que sem a floresta, o mundo todo, pode ser afetado, e será.certamente
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