Um estudo da Faculdade de Medicina da Universidade Johns Hopkins ( EUA), indica que jantar tarde pode contribuir para o aumento de peso e para altos níveis de açúcar no sangue. O estudo teve como objetivo analisar o impacto do jantar tardio no metabolismo noturno de voluntários saudáveis.
O ensaio ensaio cruzado randomizado, foi realizado em ambiente de laboratório, e contou com a participação de 20 voluntários saudáveis (10 homens e 10 mulheres). O intuito foi perceber como é que metabolizavam o jantar às 22:00 comparativamente com a mesma refeição por volta das 18h. Durante o estudo, todos se deitaram às 23:00. Foi dada aos participantes uma dieta isocalórica de macronutrientes.
Apesar do efeito de comer tarde variar muito entre as pessoas, e depender também da hora habitual a que as pessoas se deitam, a investigação concluiu que ingerir um jantar tardio reduz a tolerância à glicose e reduz a quantidade de gordura queimada.
O estudo mostra que algumas pessoas podem ser mais vulneráveis a comer mais tarde do que outras. Os efeitos metabólicos observados com uma única refeição continuarem a ocorrer de forma cíclica, então comer tarde pode levar a consequências para a saúde, como diabetes ou obesidade.
Em média, o nível máximo de glicose após o jantar tardio foi de aproximadamente de mais de 18%, e a quantidade de gordura queimada durante a noite diminuiu aproximadamente 10% comparativamente com o jantar anterior. Os efeitos observados nos voluntários saudáveis pode ter mais expressão em pessoas com obesidade ou diabetes, que já têm um metabolismo comprometido.
Já o artigo de Mark Mattson, professor e neurocientista da Faculdade de Medicina da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos divide o jejum intermitente em duas vertentes: uma em que só é permitido comer entre seis a oito horas por dia e a outra conhecida por 5:2 em que a pessoa come normalmente por cinco dias e nos outros dois dias come somente uma única refeição pouco calórica, praticando o jejum nas restantes horas.
Para o cientista, este tipo de dieta traz benefícios, todos eles comprovados por estudos realizados. Um dos mais relevantes é a melhoria no funcionamento das células. O especialista garante que tal ocorre porque ao estarmos em jejum as células acabam por ter que ir buscar energia na forma de açúcar, o que significa que os microorganismos celulares convertem gordura em energia, o que por sua vez contribui para acelerar o processo de emagrecimento, equilibra os níveis de açúcar no sangue e diminui a inflamação do organismo.
O neurocientista apontou ainda que quatro estudos revistos por si detetaram provas de que o jejum intermitente diminui a pressão arterial, os índices de gordura no sangue e ajuda a desacelerar a frequência cardíaca em períodos de descanso. Apesar de outros estudos desaconselharem este tipo de dieta, Mark Mattson estuda este tipo de dieta há 25 anos, e há 20 que segue este regime.
ingerir um jantar tardio reduz a tolerância à glicose e reduz a quantidade de gordura queimada. Já o jejum intermitente diminui a pressão arterial, os índices de gordura no sangue e ajuda a desacelerar a frequência cardíaca em períodos de descanso.
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