Ansiedade, depressão, estresse, solidão, cansaço, burnout. A prevalência de problemas como esses na população mundial é às vezes descrita como epidemias dos tempos atuais. Em 2020, diante dos enormes efeitos sanitários, sociais e econômicos da pandemia, essas ameaças à saúde mental se mostraram ainda mais urgentes.
À preocupação com a própria saúde física e de pessoas próximas se somou a insegurança financeira e a falta de convívio social.
Sintomas como dificuldade para dormir e se concentrar e o esgotamento físico e psíquico foram alguns dos mais recorrentes em meio às muitas crises causadas pela covid-19. Médicos e enfermeiros lidaram com a sobrecarga em meio ao colapso de sistemas de saúde, enquanto outros trabalhadores essenciais se arriscaram nas ruas em situação precária.
Mais pessoas passaram a trabalhar de casa, o que para muitos significou um obscurecimento das fronteiras entre o emprego e os períodos de lazer e descanso. Famílias precisaram adaptar suas rotinas para prestar maiores cuidados e dar aulas aos filhos.
Com o fechamento das escolas, as restrições do isolamento social também afetaram a saúde mental de crianças e adolescentes em idade escolar.
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A pandemia escancarou a necessidade de um olhar mais atento às questões de ordem psicológica, em especial no Brasil, onde as desigualdades socioeconômicas produzem uma assimetria no acesso aos serviços de cuidado com a saúde mental.
À preocupação com a própria saúde física e de pessoas próximas se somou a insegurança financeira e a falta de convívio social.
ResponderExcluirOrar e vigiar é o que podemos fazer, para saírmos do labirinto da paúra.
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