Uma equipe de cientistas norte-americanos clonaram com sucesso uma doninha-de-patas-pretas utilizando células congeladas de um animal selvagem morto, a primeira vez que uma espécie nativa em perigo de extinção foi clonada nos Estados Unidos.
A recém-nascida doninha-de-patas-pretas foi batizada de Elizabeth Ann, e foi o primeiro animal nativo da América do Norte clonado do mundo. Os esforços de recuperação da doninha-de-patas-pretas com o objetivo de aumentar a diversidade genética e a resistência a doenças deram um passo ousado em 10 de dezembro, com o nascimento de Elizabeth Ann, criada a partir das células de Willa, uma doninha que viveu há mais de 30 anos, indicou o US Fish and Wildlife Service.
A espécie, a única doninha nativa da América do Norte, já foi considerada extinta, mas foi trazida de volta do desaparecimento depois de um agricultor do Wyoming ter descoberto uma pequena população nas suas terras em 1981. Foram capturados para iniciar um programa de reprodução em cativeiro para recuperar a espécie .
Mas apenas sete dos animais selvagens originais se reproduziram, e todas as doninhas vivas hoje estão intimamente relacionados. Isto limita a diversidade genética das espécies, criando desafios para a resistência a ambientes em mudança e ameaças emergentes de doenças.
Elizabeth Ann é uma cópia genética de Willa, uma doninha-de-patas-pretas capturada entre os últimos indivíduos selvagens, que morreu na década de 1980 e não tem descendentes vivos.
O Wyoming Game & Fish Department teve a visão de preservar os seus genes e enviou amostras de tecido de Willa para o Frozen Zoo da SanDiego Zoo Global em 1988. Anos depois, estes genes forneceram culturas de células viáveis para o projeto.
A equipa – que inclui o grupo de conservação de biotecnologia Revive & Restore, a empresa privada de clonagem de animais de estimação ViaGen Pets & Equine, a SanDiego Zoo Global e a Associação de Zoos e Aquários – está a trabalhar para produzir mais clones de doninhas-de-patas-negras nos próximos meses como parte da investigação.
A espécie, a única doninha nativa da América do Norte, foi considerada extinta na natureza, mas foi trazida de volta do desaparecimento depois de um agricultor do Wyoming ter descoberto uma pequena população nas suas terras em 1981.
ResponderExcluirPreservação de espécies em extinção, é um trabalho importante para biodiversidade, e exaltamos também o trabalho genético que propicia a perpetuação das espécies.
ResponderExcluirOs Biólogos e a sociedade em geral não querem que a biodiversidade seja reduzida a nada e todos os esforços para impedir a extinção valem a pena para os que amam a natureza.
ExcluirComo não amar a natureza, se fazemos parte dela?
ResponderExcluirO que nos difere dos seres vivos, é a capacidade de raciocinar, no mais somos animais também.
Portanto, se deixarmos extinguir uma espécie, em algum momento e lugar no planeta, essa perda dessa espécie, influenciará no ecossistema do lugar, de alguma forma. Porque o equilíbrio na propagação das espécies, inclusive a humanidade, é de extrema importância.
A regulação de natalidade humana deveria ser regra em todos os países.
O controle da natalidade talvez pudesse ser imposto a partir do terceiro filho. É um tema polêmico, mas necessário.
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