PAÍSES FORAM PROIBIDOS DE EXPORTAR LIXO PLÁSTICO E SUAS SOLUÇÕES AFETARÃO O MEIO AMBIENTE SEM A RECICLAGEM

É essencial que as proibições de exportação de plásticos sejam estritamente monitoradas e aplicadas, e que incentivos financeiros, como descontos ou taxas, sejam introduzidos para encorajar as empresas a reciclar mais.

Uma grande preocupação, é que a proibição da exportação de resíduos plásticos pode ter consequências indesejadas: estocagem, despejo que pode acabar nos oceanos e incineração ilegais e mais plásticos sendo enviados para aterros sanitários.

                                       

Essas proibições já estão em vigor na União Europeia e devem entrar em vigor na Austrália no próximo ano. As proibições são em resposta a uma emenda à Convenção de Basileia, assinada por mais de 180 estados membros das Nações Unidas em 2019, para introduzir um sistema de consentimento informado antes do envio de qualquer plástico de baixa qualidade ou difícil de reciclar. 

A ONU espera que as proibições incentivem o descarte sustentável, persuadam empresas e comunidades a usar mais plástico reciclado e ajudem os países do sul global a se recusarem a aceitar qualquer resíduo que não possam processar.

Os ambientalistas acolhem essas proibições como uma forma de reduzir a poluição, melhorar as instalações de reciclagem e proteger os oceanos. Mas muitos alertam que, sem uma fiscalização estrita, as proibições não terão os efeitos desejados. Muitos países exportadores não têm as instalações de que precisam para reciclar plásticos e demoram a construir novos, portanto, poderiam recorrer a soluções mais prejudiciais ao meio ambiente.