REGISTROS FOTOGRÁFICOS INDICAM QUE A PANTERA NEGRA RESISTE NAS FLORESTAS DAS AMÉRICAS CENTRAL E DO SUL.
Durante os quatro anos em que essas florestas conservadas do Vale do Mamoní foram monitoradas, duas onças melanísticas foram registradas em vídeo, elas foram documentadas em nosso estudo no Panamá. melanismo é uma variação genética em que os corpos de alguns indivíduos de certas espécies possuem mais melanina, o que lhes dá uma cor preta. Em onças e leopardos, esses indivíduos são mais conhecidos como panteras negras.
Onças melanísticas também foram encontradas no Equador, Bolívia, Peru, Colômbia e Costa Rica. “Faz parte da variabilidade genética da onça-pintada. O melanismo é um traço genético recessivo nas populações de onças-pintadas e está presente em várias espécies de mamíferos O projeto abrange mais de 22.000 hectares (54.400 acres), aproximadamente o tamanho da área metropolitana de Boston, incluindo áreas protegidas no Vale Mamoní.
“Nossa hipótese é que o melanismo ocorre com mais frequência em florestas úmidas. Há vários anos acompanhamos uma fêmea de onça melanística. Acreditamos que no ano passado ela teve filhotes e que um deles é melanístico ”. O habitat da onça-pintada no Panamá está fragmentado e que a espécie está exposta à caça ilegal e ao tráfico de partes do corpo.
A segunda descoberta é que as onças não melanísticas são mais ativas durante o dia, enquanto as onças melanísticas aparecem com mais frequência à noite. “A atividade noturna pode ter relevância adaptativa na floresta nublada. O terceiro achado das observações de Craighead e Yacelga é que as onças melanísticas não têm uma preferência clara por um tipo particular de floresta: florestas primárias e secundárias (plantadas) fazem parte da área de estudo.
Um último ponto do estudo conclui que o melanismo está fortemente associado a fatores ambientais específicos, como umidade, densidade da floresta e temperatura. Portanto, eles postulam que a distribuição do melanismo não é aleatória.
Uma das conclusões desse estudo é que o melanismo em onças "estava totalmente ausente em paisagens abertas e periodicamente inundadas". Em áreas de floresta, no entanto, onças-pintadas melanísticas representavam 10% da população de onças em geral. Também se viu em mais de uma ocasião, gatos selvagens vivendo na floresta.
Além dos felinos, o pesquisador Salazar também viu tamanduás, antas e queixadas. Ele só viu onças melanísticas em imagens obtidas pelas armadilhas fotográficas. “Certa vez, três onças passaram, um após o outro. Havia uma onça fêmea na frente e as outras duas atrás dela; um deles era melanístico ”, diz Salazar, referindo-se a uma imagem capturada.
Pressões externas colocam em risco o habitat da onça-pintada e de outras espécies nas florestas do Panamá. O Panamá é um país com muita atividade comercial e muitas estradas, e uma consequência disso é a perda do habitat das onças.
As armadilhas fotográficas do projeto Kaminando registraram cinco espécies de felinos selvagens encontrados no Panamá - onça pintada, puma, jaguatirica ( Leopardus pardalis ), margara ( Leopardus wiedii ) e jaguarondi ( Herpailurus yagouaroundi ) - além de 31 espécies de mamíferos selvagens.
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O melanismo em onças também conhecidas como panteras negras, está fortemente associado a fatores ambientais específicos, como umidade, densidade da floresta e temperatura. Portanto, eles postulam que a distribuição do melanismo não é aleatória.
ResponderExcluirTomara que nasçam mais pantera negra e um exemplar felino de uma beleza selvagem, como a fera é por si só.
ExcluirTomara que nasçam mais pantera negra e um exemplar felino de uma beleza selvagem, como a fera é por si só.
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