COMPLICAÇÃO: FLORADA DE PLANTAS QUASE EXTINTAS SÃO O ALIMENTO DE RARAS ABELHAS AZUIS.

A descoberta de um ninho de raras abelhas calamintha azuis (Osmia calaminthae) foi o grande feito de especialistas do Museu de História Natural da Flórida, nos Estados Unidos. Aconteceu durante uma segunda temporada de pesquisa de campo em uma floresta de pinheiros na Florida.

                                           


Essas abelhas já haviam sido descritas em 2011, quando foram avistadas em quatro locais no cume de areia Lake Wales Ridge, da região central da Flórida. Novas populações foram registradas depois em 2020. Porém, só agora os cientistas localizaram um ninho e observaram os insetos em 11 locais, incluindo a Floresta Nacional de Ocala.Estudos sobre a espécie rara servirão para mantê-la na natureza, segundo os pesquisadores. 

Análises de DNA poderão explicar em breve como essas abelhas se isolaram geneticamente ao longo do tempo, tornando-se tão raras. Sequenciar o genoma dos insetos também poderá ajudar a identificar outras espécies do gênero Osmia, tal como as abelhas Osmia lignaria, que são importantes polinizadoras para a agricultura

Mas uma descoberta importante já foi feita pelos estudiosos. Eles confirmaram que as abelhas calamintha azuis, que se alimentam principalmente de plantas ameaçadas do gênero Clinopodium ashei, também comem plantas Conradina — espécie que também corre risco de extinção na natureza, mas é ainda mais rara.

A comilança de plantas Conradina ocorre mais no início do ano, antes mesmo que a outra espécie floresça para alimentar as abelhas. 

Isso preocupa os pesquisadores, pois cria possibilidade de que falte alimento para os insetos.

                                            


"O objetivo final é manter essa abelha por perto em um futuro próximo. Os cientistas ficaram centenas de horas procurando por abelhas Osmia calaminthae em áreas de conservação, mas registraram as criaturas menos de 100 vezes, e muitas delas poderiam ser exatamente os mesmos indivíduos várias vezes.  

Comentários

  1. Estudiosos confirmaram que as abelhas calamintha azuis, que se alimentam principalmente de plantas ameaçadas do gênero Clinopodium ashei, também comem plantas Conradina — espécie que também corre risco de extinção na natureza, mas é ainda mais rara.

    ResponderExcluir
  2. E preciso uma força-tarefa pra não ocorrer a extinção dessas plantas, em prol das abelhas azuis.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Nossa intenção é proporcionar aos leitores, uma experiência atualizada sobre os fatos globais que possam ser discutidos
e possam provocar reflexões sobre o modelo de sustentabilidade
que desejamos adotar para garantir agora e no futuro a qualidade
de vida para todas as espécies da Terra.