AS ARARINHAS-AZUIS EXTINTAS NA NATUREZA ESTÃO DE VOLTA À VIDA COM O NASCIMENTO DE TRÊS FILHOTES NA CAATINGA.

Três filhotes de ararinhas-azuis nasceram na região da Caatinga baiana. Eles são fruto de um casal que veio entre os 52 exemplares repatriados da Alemanha no ano passado.

De acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a ararinha-azul é considerada extinta no Brasil desde os anos 2000. Mas, esses novos filhotes foram a grande novidade que alegrou os amantes de aves e os ambientalistas e biólogos responsáveis pelo trabalho de conservação da espécie.

                                             

De acordo com a analista ambiental e responsável pela Área Temática de Pesquisa, Monitoramento e Manejo do Núcleo de Gestão Integrada (NGI) ICMBio Juazeiro, Camile Lugarini, as ararinhas-azuis devem ser reintroduzidas na natureza. A previsão é que isso aconteça no interior do Refúgio de Vida Silvestre da Ararinha Azul, em Curaçá (BA). O município está localizado a 594 quilômetros de Salvador, no extremo norte da Bahia.

O nascimento dos filhotes foi possível por meio de um programa de reintrodução da espécie à natureza, envolvendo Brasil e a Association for the Conservation of Threatend Parrots (ACTP), uma associação alemã que detinha grande número de espécies da ararinha-azul. Ao todo, foram repatriados da 52 animais, sendo que 14 deles estão em pares dispostos em um recinto para reprodução.

Atualmente são aproximadamente 240 animais dessa espécie no mundo e todos estão em cativeiro. Segundo a analista do ICMBio, entre 2019 e 2020 foram registrados 18 nascimentos no criadouro Fazenda Cachoeira, em Minas Gerais, mas este é o primeiro nascimento na sua área de ocorrência histórica, na Bahia.

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