Los Angeles, a segunda maior cidade dos Estados Unidos, à medida que incha, queima, desgasta e desmorona resultando em uma área marcada pelo fogo e pelos deslizamentos de terra. O ano de 2018 foi um sinal do que estava por vir. É um sinal de que as mudanças climáticas chegaram.
A cidade tem lutado contra o colapso ecológico desde seu início.não podiamos imaginar que a autoconfiante Los Angeles havia esquecido Babilônia, Palmyra, Palestina, China e Timgad. Agora vemos a degradação da nossa própria terra amada. Surgem dunas de areia, arbustos de sálvia, aridez, ruínas majestosas, torres ociosas, desolação.
Mesmo as previsões mais terríveis não sugerem que Los Angeles seguirá o caminho de Timgad - uma colônia romana na atual Argélia que agora está coberta de areia. O centro de Los Angeles pode experimentar até 54 dias medindo 95 graus ou mais em 2100, um salto de nove vezes. Até então, as temperaturas em Riverside podem chegar a mais de 95 graus durante a metade do ano.
“Áreas como San Fernando, Vale de San Gabriel ou Inland Empire, onde a carga de calor extremo já é maior, são onde a estação de calor extremo ocorrerá - partes da região que estão provavelmente menos equipadas para lidar com em comparação com lugares como Santa Monica. ” Há uma ironia sombria nisso, já que pessoas mais ricas produzem mais emissões de carbono . “As pessoas que menos contribuíram para o problema sofrerão com isso mais cedo e mais”, diz Davis Reich.
Enquanto isso, as praias de Los Angeles enfrentarão suas próprias ameaças. A elevação do nível do mar atacará a costa de pelo menos duas maneiras: inundando praias e erodindo falésias. As praias estão comprometidas, não apenas pelo aumento geral do nível do mar, mas também por tempestades costeiras inevitáveis.
Essas mudanças colocam em perigo mais do que apenas surfistas e vagabundos de praia.
Em 2060, o aumento do nível do mar provavelmente colocará entre 414 e 3.979 residências ao longo da costa na região de LA em risco de inundação - até US $ 3 bilhões em valor.E à medida que o litoral avança, as florestas ao redor de Los Angeles já começaram a queimar.
Los Angeles depende de água importada, seja de Owens Valley ou de outros países. À medida que o globo aquece, esses suprimentos diminuirão e se tornarão mais difíceis de gerenciar. Sessenta a 70 por cento da água usada no sul da Califórnia vem das bacias do rio San Joaquin e do lago Tulare, da bacia do rio Sacramento, do lago Mono e da bacia do rio Colorado. (A maior parte do restante é bombeada com água subterrânea local.)
Desse total, 75% é proveniente do degelo da primavera nas Montanhas Rochosas, na Sierra Nevada e em outras cadeias de montanhas.
Mas não estamos de braços cruzados, a cidade está aumentando o abastecimento de água local e reduzindo a demanda, aumentando a copa das árvores e construindo uma infraestrutura mais fria para reduzir sua ilha de calor, estimulando a instalação de energia solar e protegendo suas praias e os portos de Los Angeles e Long Beach. Já houve progresso: as emissões no porto caíram dois dígitos, dezenas de milhares de carregadores de veículos elétricos foram instalados e melhorias no transporte público estão chegando .
Em 2060, o aumento do nível do mar provavelmente colocará entre 414 e 3.979 residências ao longo da costa na região de LA em risco de inundação - até US $ 3 bilhões em valor.E à medida que o litoral avança, as florestas ao redor de Los Angeles já começaram a queimar.
ResponderExcluirUma verdadeira tragédia que pode acontecer com mais previsibilidade em alguns continentes no mundo .
ResponderExcluirFazer o dever de casa é fundamental, não agredir a natureza, é o passo principal, para retardar e enfraquecer os danos das variações bruscas climáticas.