A dieta é indiscutivelmente o indicador mais importante de saúde e bem-estar a longo prazo. Cardiologistas afirmam que a maioria dos principais problemas de saúde com que lidamos na América (EUA) está ligada à maneira como nos alimentamos.
A chamada dieta ocidental - aquela que adora carne, abomina gordura e não se cansa de alimentos processados - dominou os cardápios e as refeições por quase meio século e se tornou sinônimo de obesidade e disfunção metabólica.
Se comer da maneira certa pode oferecer às pessoas uma medida de proteção contra a maioria das doenças. Mas qual é o caminho certo?
Em setembro, O'Keefe e colegas publicaram um artigo no Journal of the American College of Cardiology que buscava identificar a dieta "ideal" para a saúde cardiovascular humana.seu artigo argumenta que uma abordagem pesco-mediterrânea combinada com elementos de jejum intermitente é um forte candidato à dieta mais saudável que a ciência já identificou.
A pesquisa encontrou associações consistentes entre uma dieta mediterrânea e menor risco de morte, doença coronariana, síndrome metabólica, diabetes, declínio cognitivo, depressão, câncer e doenças neurodegenerativas, incluindo a doença de Alzheimer.
Alimentos à base de plantas - vegetais, frutas, legumes, nozes, sementes e grãos inteiros - formam a base da dieta. Peixes gordurosos e outros tipos de frutos do mar, junto com porções “irrestritas” de azeite de oliva extra-virgem, completam os principais componentes do plano. Porções modestas de laticínios, aves e ovos são permitidas, enquanto a carne vermelha deve ser comida com moderação ou evitada. Quantidades baixas ou moderadas de álcool - de preferência vinho tinto - são aceitáveis, mas água, café e chá são preferidos.
A dieta não é excessivamente prescritiva quando se trata do tamanho das porções ou da contagem de calorias. Mas defende uma forma de jejum intermitente conhecida como alimentação com restrição de tempo, que exige que todas as calorias do dia sejam consumidas dentro de uma janela de 8 a 12 horas.
Praticamente a saúde e o bem-estar de todas as pessoas vão melhorar se seguirem uma boa dieta. A dieta mediterrânea sutilmente modificada parece ter a evidência científica mais apoiada por cardiologistas, endocrinologistas e nutrólogos.
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A pesquisa encontrou associações consistentes entre uma dieta mediterrânea e menor risco de morte, doença coronariana, síndrome metabólica, diabetes, declínio cognitivo, depressão, câncer e doenças neurodegenerativas, incluindo a doença de Alzheimer.
ResponderExcluirExcelente postagens, estou cada vez mais me adequando a essa dieta muito saudável e eficiente.
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