CRIMES AMBIENTAIS AUMENTAM NA PROPORÇÃO QUE SE REDUZ A FISCALIZAÇÃO EM PLENO PICO DE DESMATAMENTOS NA AMAZÔNIA.
Por dois meses, em pleno pico de desmatamento, a área de fiscalização do IBAMA estava sem comando efetivo. Para piorar, o ministro do Meio Ambiente Joaquim Leite, dá andamento ao processo de seu antecessor na pasta, Ricardo Salles, e segue com a nomeações de militares em cargos de comando subordinados ao ministério.
A coordenação-geral do Ibama é o setor responsável pela fiscalização do órgão federal em todo o País, inclusive aquelas ligadas ao desmatamento. A troca de um militar da PM por outro do Exército também envolve a Diretoria de Proteção Ambiental do Ibama, a Dipro, a qual está acima da coordenação que passa a ser chefiada pelo coronel da reserva.
O Ibama e ICMBio viram seus orçamentos minguarem nos últimos três anos, sem passarem por processos de ampliação do quadro de seus agentes ambientais, o governo fez constantes incursões na floresta com uso de milhares de militares.
O que se viu de resultado, na prática, foram níveis recordes de desmatamento e incêndios na Amazônia e no Pantanal. Paralelamente, as punições contra criminosos ambientais nunca foram tão baixas quanto na gestão do governo Bolsonaro. O setor viu seus autos de infração serem praticamente paralisados, devido a mudanças realizadas no processamento dessas multas.
Na prática, vimos aumentar os níveis recordes de desmatamento e incêndios na Amazônia e no Pantanal. Paralelamente, as punições contra criminosos ambientais nunca foram tão baixas quanto na gestão do governo Bolsonaro. O setor viu seus autos de infração serem praticamente paralisados, devido a mudanças realizadas no processamento dessas multas.
ResponderExcluirPreocupantes a falta de punições contra criminosos em todas as partes das nossas florestas, no Brasil inteiro.
ResponderExcluirEstá previsto um concurso público para o IBAMA em 2022, e que tenhamos maior cobertura territorial da fiscalização contra crimes ambientais.
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