Uma série de fenômenos climáticos extremos estão acontecendo por aqui, no Brasil nos últimos anos em razão das mudanças climáticas, todos eles potencializados por ações humanas associadas as queimadas e desmatamentos sem a preocupação dos governos e instituições ligadas ao Meio Ambiente de fiscalizar e autuar os crimes ambientais. A degradação dos biomas brasileiros revela que o país não tem compromisso algum com os acordos internacionais para reduzir as emissões de gases de efeito estufa.
Uma lista de eventos climáticos incomuns e extremos ocorrendo no Brasil:
1- Cheia e transbordamento dos rio da Amazônia- O Rio Amazonas teve em 2021, a maior cheia dos últimos 110 anos. O nível chegou a 30,2 metros , a maior cheia já observada desde o início das medições. Ao mesmo tempo e contrastando com os alagamentos, algumas áreas do estado apresentam quadro severo de seca.
2- Chuvas torrenciais e intermitentes em São Paulo- Cuvas intensas em SP, concentradas na cidade estão aumentando nos últimos 50 anos. Coincidência ou não, logo na cidade mais poluida por tráfego de automóveis e pelas recentes queimadas em áreas de preservação ambiental. As precipitações alcançaram 80 a 100 milímetros por dia , causando grandes inundações na cidade.
3- "Furacão de fogo"- Ventania fora do comum ém áreas secas que se incendeiam no Pantanal Matogrossense tornam-se recorrentes e preocupantes. Há algumas semanas, aconteceu um "furacão de fogo" provocado por ventos fortes com focos de chama que mobilizaram bombeiros e brigadistas nos últimos dias. A precipitação no bioma foi reduzida nos últimos 90 anos, alastrando-se um cenário de seca e incêndios em toda vegetação que pode ser alcançada.
4- A Caatinga (região Nordeste) em clima de deserto- O semi-árido cada vez mais seco por falta de chuvas, acarretando um início de êxodo da região semelhante ao que ocorreu em 1980. A bacia do rio São Francisco está registrando a mais baixa precipitação dos últimos 30 anos, e está secando sobretudo nas divisas da Bahia, Alagoas e Pernambuco.
5- "Ondas gigantes de poeira"- Em São Paulo e Minas Gerais, a seca extrema dos últimos 3 meses está por trás da imensa tempestade de poeira jamais vista pelo país.O fenômeno é fruto de vários fatores: além das mudanças climáticas, a expansão dos territórios para o agronegócio reduzindo as áreas de matas nativas capazes de reter a umidade do solo. Em consequência, temos a seca e as altas temperaturas gerando ventos fortes de cerca de 90 km/h ajudando a levantar poeira criando uma nuvem negra e tóxica concentrando microrganismos que afetam à saúde das pessoas alvejadas e encobertas por essa erosão do solo que acaba prejudicando o próprio agronegócio. O desmate tira toda a proteção que o solo necessita e gera condições atmosféricas imprevisíveis.
6- Desbarrancamentos e desmoronamentos na região serrana do Rio- Chuvas em Teresópolis, Petrópolis e Nova Friburgo, em janeiro de 2011 , provocaram uma enxurrada tão forte que destruiu casas, estradas, e ceifou vidas. A tragédia deixou mais de 900 mortos. O desastre ambiental levou à criação de um órgão para acompanhar eventos climáticos extremos no país, o Centro Nacional de Monitoramento e alertas de Desastres Naturais ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e inovações.
7- Ventos de furacão no Sul- O ciclone Catarina chegou a ser apontado por meteorologistas como de categoria 3 . Este ciclone tropical na região Sul do Brasil extremamente atípico, ocorreu em 2004. Foi a única tempestade já registrada no país com a força de um furacão nesta região do Oceano Atlântico, pasmem: fenômeno que poderá se repetir sob condições especiais.Algumas rajadas de vento chegaram a 155 km/hora e afetaram Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Houve mortos e feridos e grandes prejuizos materiais envolvendo a reconstrução das cidades e residências.
"Ondas gigantes de poeira"- Em São Paulo e Minas Gerais, a seca extrema dos últimos 3 meses está por trás da imensa tempestade de poeira jamais vista pelo país.O fenômeno é fruto de vários fatores: além das mudanças climáticas, a expansão dos territórios para o agronegócio reduzindo as áreas de matas nativas capazes de reter a umidade do solo.
ResponderExcluirO caos está aí, só não enxerga, é quem faz “vista grossa”.
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