NA CHINA ACONTECE A CONFERÊNCIA DA ONU SOBRE A BIODIVERSIDADE NÃO MENOS IMPORTANTE QUE AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS,

O objetivo do evento é tentar resolver: o rápido colapso das espécies e ecossistemas que sustentam coletivamente a vida na Terra. A crise da biodiversidade tem recebido muito menos atenção do que os desastres climáticos. Se a comunidade global continuar a vê-la como um evento paralelo e continuar pensando que as mudanças climáticas agora são a coisa mais importante a se ouvir, quando acordarem para a biodiversidade, vai ser tarde demais.

                                                 


Como as mudanças climáticas e a perda de biodiversidade estão interligadas, com potencial para soluções ganha-ganha e também para ciclos viciosos de destruição, elas devem ser abordadas em conjunto, dizem os cientistas. Mas suas cúpulas globais são separadas e uma ofusca a outra. Embora, ambas as questões constituem as duas crises de sobrevivência que a humanidade provocou no planeta.

                                                         


A sobrevivência humana depende da natureza. "Na verdade, é a diversidade de todas as plantas e todos os animais que faz o planeta funcionar", disse Anne Larigauderie, ecologista que dirige um importante painel intergovernamental sobre biodiversidade. "São as plantas e animais que garantem que tenhamos oxigênio no ar, que tenhamos solos férteis."

As mudanças climáticas são apenas um fator de perda de biodiversidade. Por enquanto, o maior culpado, em terra, são os humanos, que destroem o hábitat por meio de atividades como agriculturamineração extração de madeira. No mar, é a sobrepesca. Outras causas incluem poluição e espécies introduzidas que expulsam as nativas.

Quando você tem duas crises simultâneas, não pode escolher apenas uma – você precisa lidar com ambas, não importa o quão desafiador seja. É como ter, ao mesmo tempo, um pneu furado e uma bateria descarregada no carro. Se consertar só um, você vai continuar parado."

Esta semana, autoridades do meio ambiente, diplomatas e outros observadores de todo o mundo se reuniram online, e um pequeno grupo se reuniu presencialmente em Kunming, China, para o encontro, a 15ª Conferência das Nações Unidas sobre Biodiversidade. Os Estados Unidos são o único país do mundo, além do Vaticano, que não faz parte do tratado subjacente, a Convenção sobre Diversidade Biológica, situação em grande parte atribuída à oposição republicana. Representantes americanos participam paralelamente das negociações, assim como cientistas e defensores do meio ambiente.

O objetivo foi adotar um pacto pela biodiversidade semelhante ao Acordo de Paris sobre mudanças climáticas. Precisamos de um plano para a natureza e as pessoas. Com a população humana global ainda aumentando, precisaremos de uma mudança transformacional para que o planeta seja capaz de nos sustentar.

Todos os novo empreendimentos humanos deverão ser vistos através das lentes da biodiversidade e da natureza", disse Larigauderie. Como todos dependem da natureza, ela observou, "todos precisam fazer parte da solução". 

Comentários

  1. O objetivo do evento é tentar resolver: o rápido colapso das espécies e ecossistemas que sustentam coletivamente a vida na Terra.

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  2. Todas as conferências a respeito do ecossistema é importante, mais ainda é radicalmente colocar em prática tudo o que é desejável nos acordos estabelecidos.

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