MAIS DE 400 ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS REGISTRARAM TEMPERATURAS EM TORNO DE 50ºC EM VÁRIAS PARTES DA TERRA.

O ano passado (2021) foi um dos mais quentes já registrados. As mudanças climáticas são uma ameaça crescente ao nosso planeta. 

Dez países bateram ou igualaram o recorde mundial de temperatura média. São Omã, Emirados Árabes Unidos, Canadá, Estados Unidos, Marrocos, Turquia, Taiwan, Itália, Tunísia e Dominica, enquanto 107 países registraram pelo menos um mês com temperatura recorde. Conforme observado pelos jornalistas do jornal The Guardian, na África foi medido que dois meses foram os mais quentes da história do continente. Eles estão falando de agosto e setembro.

                                                 

Por sua vez, na cidade italiana de Siracusa, os termômetros mostraram até 48,8 graus Celsius. Esta é a temperatura mais alta já registrada na Europa. No Vale da Morte, na Califórnia, em julho passado, os meteorologistas registraram um recorde histórico. Em 10 de julho de 2021, às 16h54, horário local, a temperatura perto do centro de visitantes de Furnace Creek atingiu 54,44 graus Celsius.

O impacto das mudanças climáticas foi particularmente sentido no Quênia. Nos últimos anos, a estação chuvosa tem sido excepcionalmente seca. Tanto que as autoridades foram obrigadas a organizar alimentos, que simplesmente eram escassos. Patricia Nying'uro, uma meteorologista queniana, admite que esta foi a primeira vez que o país viu problemas tão dramáticos de escassez de alimentos em muitos anos. — Em algumas partes do Quênia, a temperatura média anual aumentou 2,1°C. Essas mudanças aconteceram em muito pouco tempo.

As temperaturas de abril dizimaram a enorme colheita de uvas em muitas regiões da França. As estimativas colocam perdas de até 80-90%. Em contraste, o sul da Europa estava literalmente em chamas durante a temporada de verão. As temperaturas ultrapassaram os 44°C em alguns lugares. Bombeiros na Grécia, Turquia, Macedônia e Itália lutaram contra os elementos mortais que consumiram áreas inimagináveis ​​de floresta. 

As temperaturas mais quentes também estão ameaçando os recifes de coral, que estão desaparecendo em um ritmo assustadoramente rápido.

Vivíamos com inundações na Alemanha e na Bélgica e outros efeitos visíveis das mudanças climáticas. De acordo com os dados de 2021, o Ártico verá mais chuva do que neve até 2060. Especialistas admitem que tal mudança terá um impacto negativo não apenas nos moradores locais e na vida selvagem, mas em todo o mundo.  Relâmpagos sobre o Ártico não são um fenômeno. É só um aviso.

Em maio de 2021, o Conselho do Ártico confirmou que o aquecimento global nas áreas circumpolares está ocorrendo a uma taxa três vezes mais rápida do que no resto do planeta. No entanto, um estudo publicado em dezembro do mesmo ano por cientistas da NASA defende uma taxa quatro vezes mais rápida que o resto da Terra.