NO PARÁ SEM LEI, PAI, MÃE E FILHA SÃO MORTOS POR CRIAREM TARTARUGAS PARA REPOVOAR OS RIOS-CRIME AMBIENTAL.
Nas redes sociais, ambientalistas e ativistas de direitos humanos lamentaram a perda da família. As mortes aconteceram na ilha de Cachoeira da Mucura, às margens do rio Xingu, em São Félix do Xingu e a mídia regional nomeou as vítimas como José Gomes, sua esposa Márcia Nunes Lisboa e sua filha adolescente, Joane Nunes Lisboa.
Três membros da mesma família foram mortos a tiros na casa ribeirinha onde criavam tartarugas. “Eles trabalhavam pela vida no rio, pela vida na terra e pela vida em geral. E eles foram mortos, suas vidas tiradas a tiros”, escreveu Marina Silva, ex-ministra do Meio Ambiente, em um post no Twitter .
O filho de Gomes descobriu os corpos. Gomes e sua família criaram milhares de filhotes de tartarugas, que eles soltavam no rio uma vez por ano, às vezes com a ajuda de vizinhos ou moradores locais. Em comunidades indígenas e ribeirinhas isoladas da Amazônia brasileira, comer tartarugas é comum e projetos de reabastecimento como o de Gomes têm sido vitais para a manutenção da população.
O Brasil foi classificado como o quarto país mais mortífero para defensores da terra e do meio ambiente em 2020, de acordo com um relatório divulgado pela ONG Global Witness no ano passado . Quase três quartos dos 20 assassinatos registrados ocorreram nos nove estados da Amazônia brasileira.
O Pará, que tem uma área cinco vezes maior que a do Reino Unido, tem sido um dos estados mais mortíferos do Brasil para defensores da terra, com menos de 5% das mortes por conflitos de terra indo a tribunal, de acordo com a Comissão Pastoral da Terra do Brasil, um órgão de vigilância da violência na terra.
Foram 57 assassinatos próximo a São Félix do Xingu no Pará, que lidera consistentemente os municípios mais desmatados do Brasil, segundo dados do governo, para grilagem de terras.
Três membros da mesma família foram mortos a tiros na casa ribeirinha onde criavam tartarugas. “Eles trabalhavam pela vida no rio, pela vida na terra-escreveu Marina Silva, ex-ministra do Meio Ambiente, em um post no Twitter .
ResponderExcluirSinceramente é preciso muito estudo para compreender as mentes doentias que obedecem ordens de assassinatos, pra quem nunca lhes fizeram mal algum.
ResponderExcluirTanto os mandante quanto os executores, precisam ser analisados e se possível serem extirpados da terra.