Thoreau me fez perceber o quão pouco eu via. A LUZ ME PERMITIU PERCEBER QUE VER E SENTIR SÃO INDISSOCIÁVEIS.

O escritor Henry David Thoreau. Sua visão era lendária. certa vez escreveu: Consumimos muitas imagens, mas saboreamos muito poucas.

O que se vê é muito milagroso, então vamos começar por aí.  Thoreau valorizava ainda mais a visão do que o conhecimento. A certeza de hoje é o absurdo de amanhã. Como ele disse: “Quem pode dizer o que é ? Ele só posso dizer como ele vê. ” ” Adie a definição do que você vê e verá mais e com detalhes que só você percebeu".

                                                    

Ele alongou a distância entre hipótese e conclusão, entre ver e ver.Nós tendemos a colocar ver e sentir em duas categorias separadas. Não Thoreau. Para ele, ver e sentir estavam interligados. Ele não podia ver algo se não sentisse. Como ele se sentia determinado não apenas como via, mas o que via. Para ele, ver não era apenas emotivo, mas também interativo.

Ver é deliberado. É sempre uma escolha, mesmo que não percebamos. É tudo sobre os ângulos. Ninguém jogou melhor do que Thoreau. Mude sua perspectiva e você mudará não apenas como você vê, mas o que você vê. “Do ponto de vista correto, cada tempestade e cada gota é um arco-íris”

Thoreau raramente olhava para alguma coisa diretamente. Ele olhou com o canto do olho. Há uma base fisiológica para isso. Com pouca luz, podemos detectar objetos melhor olhando-os de lado. Por mais estranho que pareça, vemos mais com um olhar de soslaio do que com um olhar direto.

A beleza não está nos olhos de quem vê. Está no coração dele. Não podemos melhorar nossa visão sem melhorar a nós mesmos. Não só quem somos determina o que vemos, mas o que vemos determina quem somos. Como dizem os Vedas: “O que você vê, você se torna”.

Faça um esforço real para ver com os olhos de Thoreau. Para ser honesto, nem sempre funciona, vários já tentaram, mas quando funciona, a recompensa é enorme. Uma tela de smartphone quebrada, quando vista do ângulo adequado, se transforma em uma obra de arte abstrata. A pilha de papéis na minha mesa se torna meu Everest particular. Um problema aparentemente insuperável de repente parece menos assustador, mais superável, quando visto à distância – e no ângulo certo.